ZOROASTER - O SÁBIO MILIONÁRIO BENFEITOR

Mesmo depois de ter nascido pobre, um excluído social, e, ainda assim, mediante todas as dificuldades, conseguido estudar, formar-se, prosperar, tornando-se milionário, vivendo, após superada à pobreza mais de 15 anos na riqueza, aos exatos 40 anos, eis que Zoroaster, depois de refletir exaustivamente sobre o sentido da sua existência, decide voltar a levar a antiga vida de homem humilde que até os vinte e poucos anos levara, abrindo mão, acredite-se ou não, de tudo o que até então conseguira conquistar, ou seja:

1- as várias empresas;

2- a sua cobertura na Barra da tijuca – local onde residia;

3- as centenas de imóveis que possuía;

4- os carros de luxo;

5- as ações de grandes empresas, etc.

Em outras palavras, ele, Zoroaster, decide sumir pelo mundo em busca de um sentido para a sua existência que esteja longe daquela luta e/ou guerra diária para ganhar mais em mais dinheiro; que esteja longe daquela agora, reconhecida por ele, dita luta pelo acúmulo, cada vez mais, de capital.

Embora talvez pareça ou mesmo possa querer pensar assim alguns, Zoroaster, até o que se sabe, não tinha ficado louco: ele tinha apenas tomado uma decisão motivado por um trágico fato que, anos antes, ocorrera em sua vida. Zoroaster havia concluído, por exemplo, que a ideia de ter buscado ficar rico sem saber direito o que era a riqueza, tinha sido um grande erro em sua vida: havia sido uma grande ilusão de busca pela felicidade, uma vez que nada do que até então ele havia materialmente conquistado tinha o poder de fazê-lo ser eterno, assim como também de trazer de volta à vida as pessoas que ele tanto amava. Para Zoroaster, como agora ele quase sempre dizia, “abandonar tudo era apenas uma das formas de tentar reparar esse grande erro”.

Neste livro “Zoroaster: o sábio milionário benfeitor”, uma obra de ficção, o autor toma de empréstimo o nome do profeta.

Os editores