Author: | João Batista Freire | ISBN: | 9788574963822 |
Publisher: | Autores Associados | Publication: | July 20, 2017 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | João Batista Freire |
ISBN: | 9788574963822 |
Publisher: | Autores Associados |
Publication: | July 20, 2017 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
"Jogo, educação e educação física mantêm há muito uma estreita relação, porém são poucos os estudos que os relacionam. Com um texto rico que foge aos frios e eruditos padrões das teses acadêmicas, João Batista Freire apresenta suas idéias em meio às contribuições dos principais autores que abordaram o tema do jogo, direta ou indiretamente, como Schiller, Gehlen, Gadamer, Sartre, Huizinga, Brougère, Piaget, Buytendijk, Caillois, Chateau, Macedo, entre outros. Freire, como bom jogador que é, discorre sobre o tema com extrema competência e experiência, desafiando-nos a entrar no mundo do jogo para compreendê-lo. Partindo do princípio de que o homem é um ser inacabado, sugere, com a metáfora do Senhor do Jogo, aliada à idéia de jogo inevitável, a hipótese de que o ser humano investe sua sobra de energia para criar cultura, de modo a compensar suas carências. E isso ele faria jogando. Logo, a educação poderia encontrar no jogo mais do que um veículo para transmitir conteúdos, não o utilizando apenas de maneira funcional. Ela, segundo Freire, deveria ensinar os alunos a jogar, criando o ambiente para o jogo e permitindo assim que o movimento e a alegria contaminassem as, quase sempre, gélidas, imóveis e cinzas escolas." Alcides Scaglia Professor de educação física, mestre e doutorando em educação física pela Unicamp
"Jogo, educação e educação física mantêm há muito uma estreita relação, porém são poucos os estudos que os relacionam. Com um texto rico que foge aos frios e eruditos padrões das teses acadêmicas, João Batista Freire apresenta suas idéias em meio às contribuições dos principais autores que abordaram o tema do jogo, direta ou indiretamente, como Schiller, Gehlen, Gadamer, Sartre, Huizinga, Brougère, Piaget, Buytendijk, Caillois, Chateau, Macedo, entre outros. Freire, como bom jogador que é, discorre sobre o tema com extrema competência e experiência, desafiando-nos a entrar no mundo do jogo para compreendê-lo. Partindo do princípio de que o homem é um ser inacabado, sugere, com a metáfora do Senhor do Jogo, aliada à idéia de jogo inevitável, a hipótese de que o ser humano investe sua sobra de energia para criar cultura, de modo a compensar suas carências. E isso ele faria jogando. Logo, a educação poderia encontrar no jogo mais do que um veículo para transmitir conteúdos, não o utilizando apenas de maneira funcional. Ela, segundo Freire, deveria ensinar os alunos a jogar, criando o ambiente para o jogo e permitindo assim que o movimento e a alegria contaminassem as, quase sempre, gélidas, imóveis e cinzas escolas." Alcides Scaglia Professor de educação física, mestre e doutorando em educação física pela Unicamp