INTELIGÊNCIA TRANSCENDENTAL

Nonfiction, Health & Well Being, Psychology, Education & Training, Personality, Interpersonal Relations
Cover of the book INTELIGÊNCIA TRANSCENDENTAL by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA, Atsoc Editions
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Author: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA ISBN: 1230000231952
Publisher: Atsoc Editions Publication: April 9, 2014
Imprint: 1 Language: Portuguese
Author: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
ISBN: 1230000231952
Publisher: Atsoc Editions
Publication: April 9, 2014
Imprint: 1
Language: Portuguese

(a5, 135 páginas)

I

Todo ser humano, ao atingir a sua chamada idade da razão, no encontro da vida social com outros homens e/ou mesmo simplesmente por ter sido lançado no mundo sem ter pedido e/ou sem saber a razão e nem o porquê, num determinado momento de sua existência (em alguns casos mais cedo, em outros mais tarde) tenderá a passar por náuseas e/ou angústias.

Ou seja, tenderá a passar por problemas existenciais, onde todos ou quase todos os seus valores essenciais serão postos em xeque, sendo passíveis ou não, de quebras, a marteladas, no sentido de Nietzsche.

Isto é, depois das náuseas e angústias vivenciadas, imerso num estado de caos, tido este como consequência dessas suas inserções na vida social; tido este como consequência desse confronto direto com os diferentes homens e, ao mesmo tempo, com um mundo hostil que se lhe apresenta, tendo sobre si, na grande maioria das veze, perdas sócio-afetivas, financeiras, quebra das relações de confiança, passando-se muitas vezes também por doenças, mortes de entes queridos, etc., só restará ao ser, a esse ser lançado inesperadamente nesse mundo, segundo filósofos existencialistas, três possibilidades:

Voltar, depois desse estado de caos sofrido, a ser ele mesmo, continuando-se a ser o mesmo eu, sem realizar mudanças essenciais em si;
Tornar-se patológico, passando a ser considerado, por muitos, como alguém que, devido a grandes problemas existenciais, ficou louco. Isto é, não conseguiu reorganizar-se mentalmente e/ou voltar a si;
Ou, numa outra via qualitativa, transcender: ou seja, construir novos sentidos para a sua própria existência, tornando-a melhor e/ou mais significativa do que, até então, era ou tinha sido, isto é, antes de passar-se por estados de náuseas, angústias e caos existencial.

Noutros termos, sintetizando, na primeira o ser não evolui: “quer voltar a ser ele mesmo”; “quer continuar a ser o mesmo de sempre”; “quer continuar a ser o eu que sempre foi”, ou seja, voltar a sua vida “dita normal” o mais depressa possível, como se nada de grave lhe tivesse ocorrido, almejando logo esquecer-se de tudo o que vivenciou. Na segunda, o ser perde a lógica da razão, aprisiona-se, patologicamente, no seu próprio mundo, agora imerso de caos e, ainda que conscientemente, sem forças para reerguer-se, superar-se, “abdica da tarefa de viver”; “abdica da resolução dos seus problemas existenciais mais profundos” e, à revelia de si, fora da sua consciência e/ou da sua capacidade de superação, opta pelo “abandono de si mesmo”.

Na terceira, todavia, o ser desenvolve a capacidade para transcender, isto é, ele passa a criar e/ou dar um sentido Macro para a sua própria existência, para a realidade em que vive, transformando-a ao se transformar, renovando-se e renovando-a pela renovação do seu próprio entendimento sobre o que vale e o que não vale a pena ser vivido, elegendo, assim, para si, de forma intencional/deliberada, somente valores que, agora, possam ser, para si, realmente ditos dignos de sua existência.

II

A esses coletivos de capacidades, competências e/ou habilidades (sejam elas ou eles de que naturezas ou áreas do conhecimento forem) que fazem com que os seres, por meio delas ou deles, consigam superar e/ou suportarem as suas náuseas, angústias e/ou caos existenciais vivenciados, mas sem, todavia, nesses mesmo processos, terem os seus “Eus” destruídos e/ou dissolvidos no meio da massa humana, e que poucos homens conseguem desenvolver a favor de si durante as sua existências, tornando-se capazes também, a partir daí, de darem um real sentido às suas vidas, construindo ou reconstruindo suas identidades, chamar-se-á, aqui, frise-se, de: “Inteligência Transcendental”.

Na unidade I, proporemo-nos a discorrer sobre o que é a Inteligência Transcendental, seguida das devidas fundamentações epistemológicas, pautadas estas sob a forma de amálgamas filosóficos, ou seja, partindo-se do diálogo entre os axiomas de pensadores como os dos filósofos Existencialistas Martin Heidegger, Jean Paul Sartre, Gabriel Marcel, o psicólogo Carl Rogers, e também sob o olhar do filósofo independente Friedrich Nietzsche. Na unidade II, seguindo-se uma metodologia pragmática, não no sentido técnico, mas no sentido da possibilidade de instrumentalização, apresentar-se-ão conteúdos teórico-práticos, a fim de que a Inteligência Transcendental possa também ser - ainda que não de forma utilitarista - utilizada como mais um mecanismo não somente de defesa, mas também de luta e resistência, no que se refere à busca da preservação da identidade do próprio ser pensante, quando em estados dialógico (sócio-interativos), durante os seus processos de encontro/confronto com outros seres, durante a sua inserção na vida social, e, também, com o próprio mundo hostil que se lhe apresenta.

Isto é, apresentaremos conteúdos que permitirão aos seres, nesses encontros/confrontos, interagirem sem, entretanto, deixarem de ser, enquanto seres sociais, quem eles de fato são, não tendo, assim, os seus “Eus” dissolvidos no meio da massa humana; ou seja, não se transformando nos “mesmos” ao serem confrontados, mas, muito pelo contrário, afirmando-se como os seres que são, enquanto seres particulares e, ao mesmo tempo, também enquanto cidadãos globais ou do mundo.

Esperamos que esse livro possa ser útil a todos aqueles que, no caminho da busca pelas suas superações, no caminho da busca pelos seus desenvolvimentos cognitivos, etc., no sentido macro, possam também desenvolver, em si, um espírito cosmopolita, ou seja:

1- Serem capazes de serem eles mesmos, mas não os mesmos sempre;

2- Serem capazes de aprenderem com os outros, mas sem, nesse mesmo processo, todavia, quererem se tornar cópias de ninguém.

Numa outra via, esperamos também que essa obra possa ser útil à formação de uma geração mais humanizada e, por isso mesmo, também mais capacitada para poder compreender e superar as náuseas e angústias existenciais, sintetizadas e/ou traduzidas a partir da compreensão e/ou da consciência de que, ao nascer-se, começa-se também a morrer, ou seja, de que se vive – como diria Martin Heidegger – uma espécie de “marcha para a morte”.

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(a5, 135 páginas)

I

Todo ser humano, ao atingir a sua chamada idade da razão, no encontro da vida social com outros homens e/ou mesmo simplesmente por ter sido lançado no mundo sem ter pedido e/ou sem saber a razão e nem o porquê, num determinado momento de sua existência (em alguns casos mais cedo, em outros mais tarde) tenderá a passar por náuseas e/ou angústias.

Ou seja, tenderá a passar por problemas existenciais, onde todos ou quase todos os seus valores essenciais serão postos em xeque, sendo passíveis ou não, de quebras, a marteladas, no sentido de Nietzsche.

Isto é, depois das náuseas e angústias vivenciadas, imerso num estado de caos, tido este como consequência dessas suas inserções na vida social; tido este como consequência desse confronto direto com os diferentes homens e, ao mesmo tempo, com um mundo hostil que se lhe apresenta, tendo sobre si, na grande maioria das veze, perdas sócio-afetivas, financeiras, quebra das relações de confiança, passando-se muitas vezes também por doenças, mortes de entes queridos, etc., só restará ao ser, a esse ser lançado inesperadamente nesse mundo, segundo filósofos existencialistas, três possibilidades:

Voltar, depois desse estado de caos sofrido, a ser ele mesmo, continuando-se a ser o mesmo eu, sem realizar mudanças essenciais em si;
Tornar-se patológico, passando a ser considerado, por muitos, como alguém que, devido a grandes problemas existenciais, ficou louco. Isto é, não conseguiu reorganizar-se mentalmente e/ou voltar a si;
Ou, numa outra via qualitativa, transcender: ou seja, construir novos sentidos para a sua própria existência, tornando-a melhor e/ou mais significativa do que, até então, era ou tinha sido, isto é, antes de passar-se por estados de náuseas, angústias e caos existencial.

Noutros termos, sintetizando, na primeira o ser não evolui: “quer voltar a ser ele mesmo”; “quer continuar a ser o mesmo de sempre”; “quer continuar a ser o eu que sempre foi”, ou seja, voltar a sua vida “dita normal” o mais depressa possível, como se nada de grave lhe tivesse ocorrido, almejando logo esquecer-se de tudo o que vivenciou. Na segunda, o ser perde a lógica da razão, aprisiona-se, patologicamente, no seu próprio mundo, agora imerso de caos e, ainda que conscientemente, sem forças para reerguer-se, superar-se, “abdica da tarefa de viver”; “abdica da resolução dos seus problemas existenciais mais profundos” e, à revelia de si, fora da sua consciência e/ou da sua capacidade de superação, opta pelo “abandono de si mesmo”.

Na terceira, todavia, o ser desenvolve a capacidade para transcender, isto é, ele passa a criar e/ou dar um sentido Macro para a sua própria existência, para a realidade em que vive, transformando-a ao se transformar, renovando-se e renovando-a pela renovação do seu próprio entendimento sobre o que vale e o que não vale a pena ser vivido, elegendo, assim, para si, de forma intencional/deliberada, somente valores que, agora, possam ser, para si, realmente ditos dignos de sua existência.

II

A esses coletivos de capacidades, competências e/ou habilidades (sejam elas ou eles de que naturezas ou áreas do conhecimento forem) que fazem com que os seres, por meio delas ou deles, consigam superar e/ou suportarem as suas náuseas, angústias e/ou caos existenciais vivenciados, mas sem, todavia, nesses mesmo processos, terem os seus “Eus” destruídos e/ou dissolvidos no meio da massa humana, e que poucos homens conseguem desenvolver a favor de si durante as sua existências, tornando-se capazes também, a partir daí, de darem um real sentido às suas vidas, construindo ou reconstruindo suas identidades, chamar-se-á, aqui, frise-se, de: “Inteligência Transcendental”.

Na unidade I, proporemo-nos a discorrer sobre o que é a Inteligência Transcendental, seguida das devidas fundamentações epistemológicas, pautadas estas sob a forma de amálgamas filosóficos, ou seja, partindo-se do diálogo entre os axiomas de pensadores como os dos filósofos Existencialistas Martin Heidegger, Jean Paul Sartre, Gabriel Marcel, o psicólogo Carl Rogers, e também sob o olhar do filósofo independente Friedrich Nietzsche. Na unidade II, seguindo-se uma metodologia pragmática, não no sentido técnico, mas no sentido da possibilidade de instrumentalização, apresentar-se-ão conteúdos teórico-práticos, a fim de que a Inteligência Transcendental possa também ser - ainda que não de forma utilitarista - utilizada como mais um mecanismo não somente de defesa, mas também de luta e resistência, no que se refere à busca da preservação da identidade do próprio ser pensante, quando em estados dialógico (sócio-interativos), durante os seus processos de encontro/confronto com outros seres, durante a sua inserção na vida social, e, também, com o próprio mundo hostil que se lhe apresenta.

Isto é, apresentaremos conteúdos que permitirão aos seres, nesses encontros/confrontos, interagirem sem, entretanto, deixarem de ser, enquanto seres sociais, quem eles de fato são, não tendo, assim, os seus “Eus” dissolvidos no meio da massa humana; ou seja, não se transformando nos “mesmos” ao serem confrontados, mas, muito pelo contrário, afirmando-se como os seres que são, enquanto seres particulares e, ao mesmo tempo, também enquanto cidadãos globais ou do mundo.

Esperamos que esse livro possa ser útil a todos aqueles que, no caminho da busca pelas suas superações, no caminho da busca pelos seus desenvolvimentos cognitivos, etc., no sentido macro, possam também desenvolver, em si, um espírito cosmopolita, ou seja:

1- Serem capazes de serem eles mesmos, mas não os mesmos sempre;

2- Serem capazes de aprenderem com os outros, mas sem, nesse mesmo processo, todavia, quererem se tornar cópias de ninguém.

Numa outra via, esperamos também que essa obra possa ser útil à formação de uma geração mais humanizada e, por isso mesmo, também mais capacitada para poder compreender e superar as náuseas e angústias existenciais, sintetizadas e/ou traduzidas a partir da compreensão e/ou da consciência de que, ao nascer-se, começa-se também a morrer, ou seja, de que se vive – como diria Martin Heidegger – uma espécie de “marcha para a morte”.

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