A INDÚSTRIA CULTURAL & A CRIAÇÃO DO MITO DO PRÍNCIPE ENCANTADO

Nonfiction, Science & Nature, Science, Other Sciences, Philosophy & Social Aspects, Social & Cultural Studies, Social Science, Gender Studies
Cover of the book A INDÚSTRIA CULTURAL & A CRIAÇÃO DO MITO DO PRÍNCIPE ENCANTADO by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA, ATSOC EDITIONS
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Author: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA ISBN: 1230000270825
Publisher: ATSOC EDITIONS Publication: September 28, 2014
Imprint: 1 Language: Portuguese
Author: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
ISBN: 1230000270825
Publisher: ATSOC EDITIONS
Publication: September 28, 2014
Imprint: 1
Language: Portuguese

(a5, 139 p.) - As sociedades do capital, a partir do desenvolvimento da Indústria Cultural, criaram dois tipos padronizados e ideais de homens e mulheres, na maioria das vezes paradoxais em si mesmos como, por exemplo:

 Homens que, ao mesmo tempo, são ricos, inteligentes, musculosos, elegantes, fiéis às suas amadas, carinhosos e pais de família, etc., ou seja, as representações fictícias perfeitas dos príncipes encantados;
Mulheres que, ao mesmo tempo, são ditas do tipo de família, comportadas, fiéis, donas de casa, mães exemplares e, na mesma via, ditas escravas sexuais, gostosas, sex, sedutoras, etc.

Como se vê, esses dois ideais ditos perfeitos de homens e mulheres são paradoxais e, portanto, com raríssimas exceções, não existem no mundo real. Ou seja, no mundo real, fora da ficção, os homens ditos ricos (estereótipos de príncipes encantados); ditos belos, musculosos, elegantes, etc., com raras exceções, não estão em busca de uma só mulher para relacionamento, mas de várias, usando-as como produtos descartáveis; e, nesse sentido, não estão também procurando serem pais de família.

Isto é, os homens, nessas condições, quase sempre, não pensam em se relacionar com uma só mulher: eles, na maioria das vezes, são apenas pelas muitas mulheres “amados” e/ou idealizados como solução para as suas vidas. Do outro lado, do feminino, dá-se o mesmo:

“Muitas mulheres que procuram, a todo custo – fazendo plásticas, aulas intensas de academia, colocando próteses de silicone, etc. –, investir maciçamente na busca da beleza, tentando-se, assim, entrarem no dito padrão de beleza, não o fazem para poder se relacionar com um só parceiro, mas para serem amadas e/ou desejadas por vários (a).”

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(a5, 139 p.) - As sociedades do capital, a partir do desenvolvimento da Indústria Cultural, criaram dois tipos padronizados e ideais de homens e mulheres, na maioria das vezes paradoxais em si mesmos como, por exemplo:

 Homens que, ao mesmo tempo, são ricos, inteligentes, musculosos, elegantes, fiéis às suas amadas, carinhosos e pais de família, etc., ou seja, as representações fictícias perfeitas dos príncipes encantados;
Mulheres que, ao mesmo tempo, são ditas do tipo de família, comportadas, fiéis, donas de casa, mães exemplares e, na mesma via, ditas escravas sexuais, gostosas, sex, sedutoras, etc.

Como se vê, esses dois ideais ditos perfeitos de homens e mulheres são paradoxais e, portanto, com raríssimas exceções, não existem no mundo real. Ou seja, no mundo real, fora da ficção, os homens ditos ricos (estereótipos de príncipes encantados); ditos belos, musculosos, elegantes, etc., com raras exceções, não estão em busca de uma só mulher para relacionamento, mas de várias, usando-as como produtos descartáveis; e, nesse sentido, não estão também procurando serem pais de família.

Isto é, os homens, nessas condições, quase sempre, não pensam em se relacionar com uma só mulher: eles, na maioria das vezes, são apenas pelas muitas mulheres “amados” e/ou idealizados como solução para as suas vidas. Do outro lado, do feminino, dá-se o mesmo:

“Muitas mulheres que procuram, a todo custo – fazendo plásticas, aulas intensas de academia, colocando próteses de silicone, etc. –, investir maciçamente na busca da beleza, tentando-se, assim, entrarem no dito padrão de beleza, não o fazem para poder se relacionar com um só parceiro, mas para serem amadas e/ou desejadas por vários (a).”

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