Outras ruminações

75 poetas e a poesia de Donizete Galvão

Fiction & Literature, Poetry, Anthologies
Cover of the book Outras ruminações by Donizete Galvão, e-galáxia
View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart
Author: Donizete Galvão ISBN: 9788584740567
Publisher: e-galáxia Publication: June 19, 2015
Imprint: Language: Portuguese
Author: Donizete Galvão
ISBN: 9788584740567
Publisher: e-galáxia
Publication: June 19, 2015
Imprint:
Language: Portuguese

Esta é uma coletânea rara, feita em torno de temas essenciais à poesia: a amizade e a imortalidade. Assim, em vez de reunir poetas representativos de uma geração ou de dividi-los por regiões do país ou em movimentos artísticos, encontramos tão bem ordenada a produção de 75 poetas contemporâneos – a maioria brasileiros – apresentando o seu melhor e com uma solenidade inédita: trata-se de dialogar com os versos de 15 poemas de Donizete Galvão. O poeta que partiu na madrugada do dia 30 de janeiro de 2014, aos 58 anos, e que agora sobrevive tanto em seus versos, como renasce nos poemas desta antologia. Em um dos seus "Ensaios" chamado "Da Amizade", Montaigne, o famoso filósofo francês do século XVI, descreve o trabalho do muralista que pintava a grande parede de seu castelo. Dizia para que observassem que quase todo o trabalho eram arabescos que dirigiam a atenção para o tema central de sua pintura; e concluía que toda a sua obra, da vida inteira, eram os arabescos que escreveu e que levam a atenção do leitor para a ideia central: "O discurso da servidão voluntária", ensaio de seu amigo Étienne de La Boétie. A obra de Montaigne é caudalosa, monumental; enquanto o discurso de seu amigo possui apenas 37 páginas – e Étienne mais não fez porque morrera cedo. Charles Sanders Peirce, matemático e semiótico norte-americano, do século XIX, defendia sermos imortais toda vez que alguém nos lesse e entendesse clara- mente nossas ideias, trazendo em pensamento a nossa visão do mundo. Os 75 poetas desta edição também constroem arabescos voltados para os poemas de Donizete Galvão e se insurgem contra a sua morte: conversam com ele, o corporificam, o vivificam e o inesperado acontece: a poesia contemporânea derrota a morte de seu amigo poeta. "Quem me lê me cria" – vaticina o verso de Donizete Galvão. E assim se fez nos diversos poemas, como diz Renan Nuernberger: "encontrá-lo outra/vez (Doni)/ nessa tarde/parada em/seu olhar (grave/ruminando/o mundo)". Esta é uma obra rara. Se não a mais completa, certamente a mais verdadeira reunião da poesia brasileira contemporânea. LEANDRO ESTEVES e LEUSA ARAUJO

View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart

Esta é uma coletânea rara, feita em torno de temas essenciais à poesia: a amizade e a imortalidade. Assim, em vez de reunir poetas representativos de uma geração ou de dividi-los por regiões do país ou em movimentos artísticos, encontramos tão bem ordenada a produção de 75 poetas contemporâneos – a maioria brasileiros – apresentando o seu melhor e com uma solenidade inédita: trata-se de dialogar com os versos de 15 poemas de Donizete Galvão. O poeta que partiu na madrugada do dia 30 de janeiro de 2014, aos 58 anos, e que agora sobrevive tanto em seus versos, como renasce nos poemas desta antologia. Em um dos seus "Ensaios" chamado "Da Amizade", Montaigne, o famoso filósofo francês do século XVI, descreve o trabalho do muralista que pintava a grande parede de seu castelo. Dizia para que observassem que quase todo o trabalho eram arabescos que dirigiam a atenção para o tema central de sua pintura; e concluía que toda a sua obra, da vida inteira, eram os arabescos que escreveu e que levam a atenção do leitor para a ideia central: "O discurso da servidão voluntária", ensaio de seu amigo Étienne de La Boétie. A obra de Montaigne é caudalosa, monumental; enquanto o discurso de seu amigo possui apenas 37 páginas – e Étienne mais não fez porque morrera cedo. Charles Sanders Peirce, matemático e semiótico norte-americano, do século XIX, defendia sermos imortais toda vez que alguém nos lesse e entendesse clara- mente nossas ideias, trazendo em pensamento a nossa visão do mundo. Os 75 poetas desta edição também constroem arabescos voltados para os poemas de Donizete Galvão e se insurgem contra a sua morte: conversam com ele, o corporificam, o vivificam e o inesperado acontece: a poesia contemporânea derrota a morte de seu amigo poeta. "Quem me lê me cria" – vaticina o verso de Donizete Galvão. E assim se fez nos diversos poemas, como diz Renan Nuernberger: "encontrá-lo outra/vez (Doni)/ nessa tarde/parada em/seu olhar (grave/ruminando/o mundo)". Esta é uma obra rara. Se não a mais completa, certamente a mais verdadeira reunião da poesia brasileira contemporânea. LEANDRO ESTEVES e LEUSA ARAUJO

More books from e-galáxia

Cover of the book Francisco não se dá conta by Donizete Galvão
Cover of the book The book is on the tablet by Donizete Galvão
Cover of the book Vidas passadas by Donizete Galvão
Cover of the book Penélope by Donizete Galvão
Cover of the book Peixe-elétrico #05 by Donizete Galvão
Cover of the book Asfalto by Donizete Galvão
Cover of the book Matar by Donizete Galvão
Cover of the book Memórias póstumas de Brás Cubas by Donizete Galvão
Cover of the book Prazer by Donizete Galvão
Cover of the book Terra do nunca by Donizete Galvão
Cover of the book Cavalos mortos permanecem no acostamento by Donizete Galvão
Cover of the book Peixe-elétrico #03 by Donizete Galvão
Cover of the book Strange, urban, humans… by Donizete Galvão
Cover of the book Ângulo de guinada by Donizete Galvão
Cover of the book Iracema by Donizete Galvão
We use our own "cookies" and third party cookies to improve services and to see statistical information. By using this website, you agree to our Privacy Policy