Author: | Aloy Jupiara | ISBN: | 9788501107152 |
Publisher: | Record | Publication: | December 17, 2015 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Aloy Jupiara |
ISBN: | 9788501107152 |
Publisher: | Record |
Publication: | December 17, 2015 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Jogo do bicho e ditadura militar: a história da aliança que profissionalizou o crime organizado Este livro-reportagem é daqueles raros que esgota – destrincha até não sobrar dúvida – o assunto a que se dedica: a histórica e macabra sociedade entre jogo do bicho e ditadura militar. Seus personagens principais, Anísio, o "papai" da Beija-Flor, Castor de Andrade, o benfeitor da Mocidade Independente, e Capitão Guimarães, militar e torturador dos calabouços da ditadura, cresceram e apareceram (não sem muito sangue) no ambiente terrivelmente favorável dessa parceria. Neste Os porões da contravenção, Aloy Jupiara e Chico Otavio recriam a fauna de terror em que os bicheiros foram buscar os braços que lhes garantiriam segurança, território e organização. E vão muito além de escancarar – o que por si só já representaria um marco jornalístico – as manobras por meio das quais o regime não apenas protegeu, mas permitiu e mesmo estimulou, o desenvolvimento sustentável do crime organizado no Rio de Janeiro e, logo, no Brasil.
Jogo do bicho e ditadura militar: a história da aliança que profissionalizou o crime organizado Este livro-reportagem é daqueles raros que esgota – destrincha até não sobrar dúvida – o assunto a que se dedica: a histórica e macabra sociedade entre jogo do bicho e ditadura militar. Seus personagens principais, Anísio, o "papai" da Beija-Flor, Castor de Andrade, o benfeitor da Mocidade Independente, e Capitão Guimarães, militar e torturador dos calabouços da ditadura, cresceram e apareceram (não sem muito sangue) no ambiente terrivelmente favorável dessa parceria. Neste Os porões da contravenção, Aloy Jupiara e Chico Otavio recriam a fauna de terror em que os bicheiros foram buscar os braços que lhes garantiriam segurança, território e organização. E vão muito além de escancarar – o que por si só já representaria um marco jornalístico – as manobras por meio das quais o regime não apenas protegeu, mas permitiu e mesmo estimulou, o desenvolvimento sustentável do crime organizado no Rio de Janeiro e, logo, no Brasil.