Quando Camillo era vivo, sempre que eu vim a Santo Thyrso não deixei nunca de visitar o grande romancista na sua melancolica Thebaida. Agora que elle é morto e repousa longe, no cemiterio da Lapa, fui em peregrinação devota contemplar o tumulo em que viveu e agonisou: a casa solitaria de Seide, onde cada pedra parece ser um epitaphio que chora resignadamente por elle no silencio e na mudez de uma aldea minhôta. Esta casa, a que o proprio Camillo chamou «o albergue arruinado de S. Miguel de Seide», é uma reliquia historica, um monumento nacional, como a casa de Shakspeare em Stratford-sur-Avon ou como a casa de Goethe em Francfort.
Quando Camillo era vivo, sempre que eu vim a Santo Thyrso não deixei nunca de visitar o grande romancista na sua melancolica Thebaida. Agora que elle é morto e repousa longe, no cemiterio da Lapa, fui em peregrinação devota contemplar o tumulo em que viveu e agonisou: a casa solitaria de Seide, onde cada pedra parece ser um epitaphio que chora resignadamente por elle no silencio e na mudez de uma aldea minhôta. Esta casa, a que o proprio Camillo chamou «o albergue arruinado de S. Miguel de Seide», é uma reliquia historica, um monumento nacional, como a casa de Shakspeare em Stratford-sur-Avon ou como a casa de Goethe em Francfort.