O problema do realismo de Machado de Assis

Fiction & Literature, Literary Theory & Criticism, Central & South American
Cover of the book O problema do realismo de Machado de Assis by Gustavo Bernardo, Rocco Digital
View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart
Author: Gustavo Bernardo ISBN: 9788581220901
Publisher: Rocco Digital Publication: August 16, 2012
Imprint: Language: Portuguese
Author: Gustavo Bernardo
ISBN: 9788581220901
Publisher: Rocco Digital
Publication: August 16, 2012
Imprint:
Language: Portuguese

Machado de Assis não é realista. A afirmação, que rompe com um dos maiores dogmas da Teoria da Literatura brasileira, é a ideia central do livro do escritor, ensaísta e professor Gustavo Bernardo, hoje um dos mais importantes nomes da reflexão sobre Literatura e Educação do Brasil.

Nesta jornada audaciosa, que promete suscitar inúmeras discussões entre estudiosos da literatura, o autor argumenta que aquilo que tem sido dito sobre a obra de Machado de Assis é efeito de uma Teoria Literária que se importa mais com a cronologia das publicações do que com o conteúdo delas. Para Bernardo, decidiu-se classificar Machado como realista simplesmente porque o "Bruxo do Cosme Velho" escreveu após famosos autores classificados como românticos. E nesta dicotomia entre o Romantismo, da ilusão, e o Realismo, da realidade como ela é, esqueceu-se de perceber como Machado de Assis era único: simplesmente machadiano.

Gustavo Bernardo nos mostra como vários críticos literários, filósofos e estudiosos da literatura machadiana tentaram enquadrar os textos de Machado de Assis, o melhor de nossos escritores, naquela que é considerada por muitos a melhor escola, o ponto mais alto da arte literária, isto é, o Realismo. Nessa obstinada tentativa, buscaram adjetivos, prefixos e sufixos diferentes para tentar colar um adesivo realista em Machado de Assis. Ele foi chamado de realista não naturalista, fenomenológico, e até enganoso. Para Gustavo Bernardo, tudo em vão. Apenas formas de mascarar a impossibilidade de classificar em algum gênero literário uma obra tão singular como a de Machado, que era, aliás, um crítico feroz do Realismo.

Neste novo livro, o professor expõe argumentos poderosos na tentativa de retirar de Machado um rótulo que ele próprio não gostaria de ter. O que Gustavo Bernardo nos apresenta é uma obra que tende a ser leitura obrigatória para quem, a partir de agora, quiser falar de literatura no Brasil e, principalmente, sobre Machado de Assis.

View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart

Machado de Assis não é realista. A afirmação, que rompe com um dos maiores dogmas da Teoria da Literatura brasileira, é a ideia central do livro do escritor, ensaísta e professor Gustavo Bernardo, hoje um dos mais importantes nomes da reflexão sobre Literatura e Educação do Brasil.

Nesta jornada audaciosa, que promete suscitar inúmeras discussões entre estudiosos da literatura, o autor argumenta que aquilo que tem sido dito sobre a obra de Machado de Assis é efeito de uma Teoria Literária que se importa mais com a cronologia das publicações do que com o conteúdo delas. Para Bernardo, decidiu-se classificar Machado como realista simplesmente porque o "Bruxo do Cosme Velho" escreveu após famosos autores classificados como românticos. E nesta dicotomia entre o Romantismo, da ilusão, e o Realismo, da realidade como ela é, esqueceu-se de perceber como Machado de Assis era único: simplesmente machadiano.

Gustavo Bernardo nos mostra como vários críticos literários, filósofos e estudiosos da literatura machadiana tentaram enquadrar os textos de Machado de Assis, o melhor de nossos escritores, naquela que é considerada por muitos a melhor escola, o ponto mais alto da arte literária, isto é, o Realismo. Nessa obstinada tentativa, buscaram adjetivos, prefixos e sufixos diferentes para tentar colar um adesivo realista em Machado de Assis. Ele foi chamado de realista não naturalista, fenomenológico, e até enganoso. Para Gustavo Bernardo, tudo em vão. Apenas formas de mascarar a impossibilidade de classificar em algum gênero literário uma obra tão singular como a de Machado, que era, aliás, um crítico feroz do Realismo.

Neste novo livro, o professor expõe argumentos poderosos na tentativa de retirar de Machado um rótulo que ele próprio não gostaria de ter. O que Gustavo Bernardo nos apresenta é uma obra que tende a ser leitura obrigatória para quem, a partir de agora, quiser falar de literatura no Brasil e, principalmente, sobre Machado de Assis.

More books from Rocco Digital

Cover of the book As águas-vivas não sabem de si by Gustavo Bernardo
Cover of the book Jogos vorazes by Gustavo Bernardo
Cover of the book Contos de Amor e Ciúmes by Gustavo Bernardo
Cover of the book O comitê da morte by Gustavo Bernardo
Cover of the book A maçã no escuro by Gustavo Bernardo
Cover of the book Fogo alto by Gustavo Bernardo
Cover of the book Todos os contos by Gustavo Bernardo
Cover of the book Ter ou não ter, eis a questão! by Gustavo Bernardo
Cover of the book Mundos paralelos by Gustavo Bernardo
Cover of the book Como me tornei estúpido by Gustavo Bernardo
Cover of the book A alma da liderança by Gustavo Bernardo
Cover of the book Felicidade Clandestina by Gustavo Bernardo
Cover of the book A arte de se salvar by Gustavo Bernardo
Cover of the book Fedegunda by Gustavo Bernardo
Cover of the book O padeiro que fingiu ser rei de Portugal by Gustavo Bernardo
We use our own "cookies" and third party cookies to improve services and to see statistical information. By using this website, you agree to our Privacy Policy