Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA | ISBN: | 1230002355030 |
Publisher: | FUNCEC - pesquisa, ensino e extensão | Publication: | June 3, 2018 |
Imprint: | 1 | Language: | Portuguese |
Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA |
ISBN: | 1230002355030 |
Publisher: | FUNCEC - pesquisa, ensino e extensão |
Publication: | June 3, 2018 |
Imprint: | 1 |
Language: | Portuguese |
O livro (romance), escrito sob a égide de fundamentações filosóficas, históricas e críticas sociais, reforça as ideias de pensadores progressistas, tal qual Bertolt Brecht[1], segundo o qual, por exemplo, “o pior analfabeto é o alienado político, uma vez que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.
A obra, nesse sentido, traz a ideia de que o indivíduo (ou grupo) mais explorado e escravizado – exatamente por ser analfabeto ou alienado político – é também o pobre de direita e/ou o proletário de classe média fascista, uma vez que, estes, desconhecendo seus verdadeiros opressores, lutam a favor dos mesmos e, consequentemente, a favor também das suas próprias perpetuações na condição de miséria, pobreza ou exclusão.
Esperamos que esse livro – assim como todas as mais de cem obras do autor – possa de alguma forma contribuir à formação de uma geração mais crítica, intelectualmente emancipada, politicamente participativa, esteticamente criativa, coletivamente ética, tolerante, respeitosa das diferenças e, na mesma via, também mais livre, justa ou menos desigual.
O autor
[1] Eugen Bertholt Friedrich Brecht (Augsburg, 10 de fevereiro de 1898 — Berlim Leste, 15 de agosto de 1956) foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, tornando-o mundialmente conhecido a partir das apresentações de sua companhia “o Berliner Ensemble”, realizadas em Paris durante os anos 1954 e 1955. Ao final dos anos 1920 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu teatro épico. Sua práxis é uma síntese dos experimentos teatrais de Erwin Piscator e Vsevolod Emilevitch Meyerhold, do conceito de estranhamento do formalista russo Viktor Chklovski, do teatro chinês e do teatro experimental da Rússia soviética, entre os anos 1917-1926. Seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista.Recebeu o Prêmio Lênin da Paz em 1954.
O livro (romance), escrito sob a égide de fundamentações filosóficas, históricas e críticas sociais, reforça as ideias de pensadores progressistas, tal qual Bertolt Brecht[1], segundo o qual, por exemplo, “o pior analfabeto é o alienado político, uma vez que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.
A obra, nesse sentido, traz a ideia de que o indivíduo (ou grupo) mais explorado e escravizado – exatamente por ser analfabeto ou alienado político – é também o pobre de direita e/ou o proletário de classe média fascista, uma vez que, estes, desconhecendo seus verdadeiros opressores, lutam a favor dos mesmos e, consequentemente, a favor também das suas próprias perpetuações na condição de miséria, pobreza ou exclusão.
Esperamos que esse livro – assim como todas as mais de cem obras do autor – possa de alguma forma contribuir à formação de uma geração mais crítica, intelectualmente emancipada, politicamente participativa, esteticamente criativa, coletivamente ética, tolerante, respeitosa das diferenças e, na mesma via, também mais livre, justa ou menos desigual.
O autor
[1] Eugen Bertholt Friedrich Brecht (Augsburg, 10 de fevereiro de 1898 — Berlim Leste, 15 de agosto de 1956) foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX. Seus trabalhos artísticos e teóricos influenciaram profundamente o teatro contemporâneo, tornando-o mundialmente conhecido a partir das apresentações de sua companhia “o Berliner Ensemble”, realizadas em Paris durante os anos 1954 e 1955. Ao final dos anos 1920 Brecht torna-se marxista, vivendo o intenso período das mobilizações da República de Weimar, desenvolvendo o seu teatro épico. Sua práxis é uma síntese dos experimentos teatrais de Erwin Piscator e Vsevolod Emilevitch Meyerhold, do conceito de estranhamento do formalista russo Viktor Chklovski, do teatro chinês e do teatro experimental da Rússia soviética, entre os anos 1917-1926. Seu trabalho como artista concentrou-se na crítica artística ao desenvolvimento das relações humanas no sistema capitalista.Recebeu o Prêmio Lênin da Paz em 1954.