Macunaíma: o herói sem nenhum caráter

Fiction & Literature, Classics
Cover of the book Macunaíma: o herói sem nenhum caráter by Mário de Andrade, Ubu Editora
View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart
Author: Mário de Andrade ISBN: 9788571260047
Publisher: Ubu Editora Publication: October 1, 2018
Imprint: Language: Portuguese
Author: Mário de Andrade
ISBN: 9788571260047
Publisher: Ubu Editora
Publication: October 1, 2018
Imprint:
Language: Portuguese

Publicado em 1928, Macunaíma representou por muito tempo o símbolo do "povo brasileiro" ou ainda daquilo que chamamos de "nação". Esta edição, que conta com o estabelecimento do texto de Telê Ancona Lopez e Tatiana Longo Figueiredo, oferece uma nova chave de leitura ao romance, com foco especial para as fontes indígenas utilizadas por Mário de Andrade em sua composição. Como disse o próprio autor: "copiei, copiei às vezes textualmente[...], não só os etnógrafos e os textos ameríndios, mais ainda, na "Carta pras Icamiabas", pus frases inteiras de Rui Barbosa, de Mário Barreto, dos cronistas portugueses coloniais". No texto de Lúcia Sá, se explicita a cópia de trechos inteiros do mito de Makunaíma, tal qual recolhido pelo viajante alemão Theodor Koch-Grünberg. Como sugere a apresentação de Eduardo Sterzi, mais do que alegoria da formação nacional, Macunaíma seria uma grande realização literária da antropofagia, "capaz de colocar tudo o que existe sob o signo da devoração [...], em que comer o inimigo é não mera destruição e assimilação de outro corpo, mas, antes de tudo, um modo de experimentar o ponto de vista do inimigo sobre todas as coisas, especialmente sobre si", citando Eduardo Viveiros de Castro. As ilustrações do artista carioca Luiz Zerbini são feitas com um procedimento similar ao de Mário com as fontes indígenas em seu texto. As monotipias não são "representações" da vegetação tropical: são as próprias plantas e objetos entintados que são colocados na prensa, imprimindo e dando relevo com sua textura ao papel. Para completar a edição, recuperamos os prefácios inéditos de Mario de Andrade, bem como o glossário de Diléa Zanotto Manfio, feito para a edição crítica de 1988, há muito fora de circulação. Nele, o leitor tem acesso ao significado de todas as palavras indígenas e regionais utilizadas ao longo do romance.

View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart

Publicado em 1928, Macunaíma representou por muito tempo o símbolo do "povo brasileiro" ou ainda daquilo que chamamos de "nação". Esta edição, que conta com o estabelecimento do texto de Telê Ancona Lopez e Tatiana Longo Figueiredo, oferece uma nova chave de leitura ao romance, com foco especial para as fontes indígenas utilizadas por Mário de Andrade em sua composição. Como disse o próprio autor: "copiei, copiei às vezes textualmente[...], não só os etnógrafos e os textos ameríndios, mais ainda, na "Carta pras Icamiabas", pus frases inteiras de Rui Barbosa, de Mário Barreto, dos cronistas portugueses coloniais". No texto de Lúcia Sá, se explicita a cópia de trechos inteiros do mito de Makunaíma, tal qual recolhido pelo viajante alemão Theodor Koch-Grünberg. Como sugere a apresentação de Eduardo Sterzi, mais do que alegoria da formação nacional, Macunaíma seria uma grande realização literária da antropofagia, "capaz de colocar tudo o que existe sob o signo da devoração [...], em que comer o inimigo é não mera destruição e assimilação de outro corpo, mas, antes de tudo, um modo de experimentar o ponto de vista do inimigo sobre todas as coisas, especialmente sobre si", citando Eduardo Viveiros de Castro. As ilustrações do artista carioca Luiz Zerbini são feitas com um procedimento similar ao de Mário com as fontes indígenas em seu texto. As monotipias não são "representações" da vegetação tropical: são as próprias plantas e objetos entintados que são colocados na prensa, imprimindo e dando relevo com sua textura ao papel. Para completar a edição, recuperamos os prefácios inéditos de Mario de Andrade, bem como o glossário de Diléa Zanotto Manfio, feito para a edição crítica de 1988, há muito fora de circulação. Nele, o leitor tem acesso ao significado de todas as palavras indígenas e regionais utilizadas ao longo do romance.

More books from Classics

Cover of the book La Chartreuse de Parme by Mário de Andrade
Cover of the book The Great Portrait Mystery by Mário de Andrade
Cover of the book A Midsummer Night's Dream Thrift Study Edition by Mário de Andrade
Cover of the book Washington Square by Mário de Andrade
Cover of the book Lore-Roman 25 - Liebesroman by Mário de Andrade
Cover of the book Lyrik, Verse, Epen by Mário de Andrade
Cover of the book At the Sign of the Sword by Mário de Andrade
Cover of the book Le notti bianche by Mário de Andrade
Cover of the book History of France by Mário de Andrade
Cover of the book Der Besuch Im Carcer by Mário de Andrade
Cover of the book An Old Fashioned Christmas Day (Illustrated) by Mário de Andrade
Cover of the book Some Words with a Mummy by Mário de Andrade
Cover of the book Les Esclaves by Mário de Andrade
Cover of the book Les vies encloses by Mário de Andrade
Cover of the book Round-About Rambles In Lands Of Fact And Fancy by Mário de Andrade
We use our own "cookies" and third party cookies to improve services and to see statistical information. By using this website, you agree to our Privacy Policy