Author: | Silviano Santiago | ISBN: | 9788581222097 |
Publisher: | Rocco Digital | Publication: | May 1, 2005 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Silviano Santiago |
ISBN: | 9788581222097 |
Publisher: | Rocco Digital |
Publication: | May 1, 2005 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Esta coletânea de contos que levou o segundo lugar no Prêmio Jabuti 2006 é dividida em duas partes. Os contos que Silviano chama de histórias mal contadas são os cinco primeiros do livro e tratam, em particular, das experiências concretas, divertidas e sofridas que um jovem universitário brasileiro teve no seu primeiro contato com as sociedades francesa e norte-americana nos anos 1960. Naquela década, a vida em Paris era uma loucura e os estados do sul dos Estados Unidos ofereciam um campo de batalha onde se digladiavam brancos, afro-americanos e chicanos, onde reinavam o preconceito e a intolerância. É daí que surge e se espalha por todo o mundo a premência de uma revolução política e comportamental, que levará de roldão por algum tempo os países do Ocidente. Esses trabalhos insanos, intrigantes e frutíferos de arqueólogo amador acabam se transformando em contos lapidares daquilo que o próprio autor classifica como "autoficção", um misto de autobiografia e ficção. Quando tudo leva a crer que o próprio Silviano está narrando suas memórias, surgem detalhes que deixam a dúvida. O autor explica: "A ficção nos aproxima muito mais da verdade do que o mero relato sincero (?) do que aconteceu. As histórias mal contadas são relatos escritos por um falso mentiroso, bem semelhante ao narrador do meu último romance" Ou seja, estamos diante de um autor que optou por ficcionalizar a experiência roubada ou dada de presente pela vida e a memória, porque acredita que, através das versões elaboradas literariamente, esteja se aproximando mais da verdade daquele sujeito que é o autor delas e se chama Silviano Santiago. Os sete contos restantes são histórias apropriadas, em que Silviano – através de um estilo de camaleão – homenageia com muita originalidade personalidades como Graciliano Ramos, Carlos Drummond e Mário de Andrade, ao mesmo tempo que traça panoramas riquíssimos e inventivos da cultura brasileira.
Esta coletânea de contos que levou o segundo lugar no Prêmio Jabuti 2006 é dividida em duas partes. Os contos que Silviano chama de histórias mal contadas são os cinco primeiros do livro e tratam, em particular, das experiências concretas, divertidas e sofridas que um jovem universitário brasileiro teve no seu primeiro contato com as sociedades francesa e norte-americana nos anos 1960. Naquela década, a vida em Paris era uma loucura e os estados do sul dos Estados Unidos ofereciam um campo de batalha onde se digladiavam brancos, afro-americanos e chicanos, onde reinavam o preconceito e a intolerância. É daí que surge e se espalha por todo o mundo a premência de uma revolução política e comportamental, que levará de roldão por algum tempo os países do Ocidente. Esses trabalhos insanos, intrigantes e frutíferos de arqueólogo amador acabam se transformando em contos lapidares daquilo que o próprio autor classifica como "autoficção", um misto de autobiografia e ficção. Quando tudo leva a crer que o próprio Silviano está narrando suas memórias, surgem detalhes que deixam a dúvida. O autor explica: "A ficção nos aproxima muito mais da verdade do que o mero relato sincero (?) do que aconteceu. As histórias mal contadas são relatos escritos por um falso mentiroso, bem semelhante ao narrador do meu último romance" Ou seja, estamos diante de um autor que optou por ficcionalizar a experiência roubada ou dada de presente pela vida e a memória, porque acredita que, através das versões elaboradas literariamente, esteja se aproximando mais da verdade daquele sujeito que é o autor delas e se chama Silviano Santiago. Os sete contos restantes são histórias apropriadas, em que Silviano – através de um estilo de camaleão – homenageia com muita originalidade personalidades como Graciliano Ramos, Carlos Drummond e Mário de Andrade, ao mesmo tempo que traça panoramas riquíssimos e inventivos da cultura brasileira.