D. SEBASTI?O E O VIDENTE narra a historia do decimo sexto rei de Portugal, o Desejado, desde o seu nascimento, em 1554, ate ao seu fulgurante ocaso, nas planicies de Alcacer Quibir, em 1578. Encarnando as esperancas da nac?o, D. Sebasti?o e, todavia, um orf?o privado de afectos, criado e educado por velhos, como a avo, a rainha D. Catarina, e o tio, o cardeal D. Henrique. Aclamado rei aos tres anos, vai crescer, caprichoso e atormentado pelos seus traumas e complexos de adolescente, sublimados nos sonhos de gloria de mancebo visionario. Senhor de um poder absoluto (alimentado pela corrupc?o dos cortes?os e dos politicos), assume-se como o Capit?o de Deus, numa cruzada contra os mouros, que vai conduzir Portugal ao desastre, profetizado pelas vis?es de Miguel Leit?o de Andrada, um fidalgo de Pedrog?o Grande, com fumos de vidente, cuja vida se entrelaca com a do rei, num binomio de idealismo-materialismo posteriormente imortalizado em D. Quixote e Sancho Panca. O Desejado, gracas a sua personalidade problematica e fascinante, fez-se mito (o Sebastianismo), amado e odiado ao longo dos seculos, tendo o desastre de Alcacer Quibir deixado no esquecimento a melhor parte do seu reinado: as reformas politicas, administrativas e militares.
D. SEBASTI?O E O VIDENTE narra a historia do decimo sexto rei de Portugal, o Desejado, desde o seu nascimento, em 1554, ate ao seu fulgurante ocaso, nas planicies de Alcacer Quibir, em 1578. Encarnando as esperancas da nac?o, D. Sebasti?o e, todavia, um orf?o privado de afectos, criado e educado por velhos, como a avo, a rainha D. Catarina, e o tio, o cardeal D. Henrique. Aclamado rei aos tres anos, vai crescer, caprichoso e atormentado pelos seus traumas e complexos de adolescente, sublimados nos sonhos de gloria de mancebo visionario. Senhor de um poder absoluto (alimentado pela corrupc?o dos cortes?os e dos politicos), assume-se como o Capit?o de Deus, numa cruzada contra os mouros, que vai conduzir Portugal ao desastre, profetizado pelas vis?es de Miguel Leit?o de Andrada, um fidalgo de Pedrog?o Grande, com fumos de vidente, cuja vida se entrelaca com a do rei, num binomio de idealismo-materialismo posteriormente imortalizado em D. Quixote e Sancho Panca. O Desejado, gracas a sua personalidade problematica e fascinante, fez-se mito (o Sebastianismo), amado e odiado ao longo dos seculos, tendo o desastre de Alcacer Quibir deixado no esquecimento a melhor parte do seu reinado: as reformas politicas, administrativas e militares.