Sonia Junqueira: 16 books

Um menino se esconde e a mãe começa um jogo de: Cadê seu pé? Cadê sua boca?, etc., enumerando partes do corpo e fazendo a brincadeira tão ao gosto dos bem pequenos.

Andando pela rua, uma menina percebe, nas pessoas que passam, um ar preocupado, ou triste, ou aborrecido. Parecem todos apáticos, levando uma vida descolorida e sem alegria. Por mais que tente, a menina não consegue contato com essas pessoas. Aos poucos, vai ficando contaminada pela desolação...

"E ele era careca. E sentia muito frio bem no alto da cabeça." Seu José não teve dúvida: foi procurar o boné no Caminho do Perde-Acha, aquele, onde tudo se perde e tudo se acha... E sabe o que Seu José encontrou? Coisas do arco da velha! Jacaré sem boca, uma mulher procurando seu gato, um bolo, uma bota, um bode... e a famosa Rua dos Sacos!

Este livro conta a mesma história em dois gêneros: uma narrativa visual, para ser lida primeiro, seguida de uma narrativa verbal. Säo histórias que falam de encontros e de afetos; nelas, o leitor de qualquer idade pode mergulhar e descobrir, a cada leitura, novas vivências para as personagens e um prazer sempre renovado.

Um menino volta da pracinha todo sujo, contando o que fez lá: brincou de carrinho, de bola, de pique etc. Em seguida, toma banho, enumerando as partes do corpo que vai lavando. Veste-se, limpinho e… volta pra pracinha.

Uma história que fala de inclusão Uma professora distribui aos alunos lindos peixinhos de aquário dentro de saquinhos com água. Um dos meninos escolhe o peixinho mais feio e triste, que ninguém quer pegar. O garoto leva o peixe para casa e o cria num aquário, fazendo com que ele fique saudável...

"Foi assim: lá ia ele, nadando e cantarolando. De repente, um pé-de-vento invadiu o rio, agitou as águas, chacoalhou as pedras" - e nhact! Lá se foi o inho do peixinho. Tadinho! Ele ficou muito triste, mas não desistiu: saiu procurando aqui, procurando ali... e foi parar lá mesmo,...

Um gato preto anda pela rua com jeito de quem procura alguma coisa, despertando a curiosidade e as especulações dos passantes (por meio de imagens em balões): estaria à procura de um peixe? De uma gatinha pra namorar? Da bruxa com sua vassoura? No caminho, o gato vasculha lata de lixo, tropeça...

Uma criança relata os vários tipos de brinquedo nos quais está se divertindo: balanço, gangorra, aviãozinho, escorregador, gira-gira, pula-pula, etc. No final, desafia o leitor a adivinhar em que lugar ela está brincando.

"Será que ele virou tamborim? Ou só se escondeu de mim?" - pensou ela. E, procurando o gato, foi parar no Caminho do Perde-Acha, aquele, onde tudo se perde e tudo se acha... E sabe o que Dinorá achou? Novos amigos para ajudá-la: um galo gago, um macaco de topete, uma cigarra barriguda, um gafanhoto fanhoso...

Uma velhinha simpática e solitária, na janela da casa onde mora, tenta fazer contato com pessoas que passam na calçada, mas é sempre ignorada, como se não estivesse ali. Essa situação se repete durante alguns dias até que a menina da casa vizinha olha e "vê" a velhinha. Trocam olhares,...

Criança descreve o móbile instalado em seu quarto Um carrinho, um avião, um barquinho. Uma bola, um pião, uma peteca. Um gatinho, um sapo, um ursinho. Um palhaço, uma boneca. Página a página, uma criança enumera as figuras que formam sua roda de "amigos", isto é, o móbile pendurado no canto de seu quarto.

De início, as crianças da vizinhança estranharam o jeito esquisito, meio sorrateiro, do vizinho desconhecido. Era um homem sisudo, de casaco preto e atitudes misteriosas. Barulhos suspeitos e sombras ouvidos e entrevistas pela janela da casa do vizinho criaram ainda mais curiosidade e medo por...

Elefante amarelo, gato azul, cachorro verde, urubu de florzinhas, entre outros, desfilam pelas páginas do livro. Na cena final, menina rodeada de papéis e lápis de cor revela a autoria de bichos assim tão "estranhos".