Author: | Lucia Santaella, Fani Hisgail | ISBN: | 9788573215373 |
Publisher: | Iluminuras | Publication: | September 21, 2016 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Lucia Santaella, Fani Hisgail |
ISBN: | 9788573215373 |
Publisher: | Iluminuras |
Publication: | September 21, 2016 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
A interlocução da Semiótica com a Psicanálise abre uma perspectiva de captação dos signos para além da percepção consciente, visando suas motivações inconscientes, quando o novo & inesperado aparece para iluminar o real. Na condição mortal & sexuada do ser humano, nos confins do narcisismo, o falante perde & almeja a capacidade de saber sobre si, determinado pelo Outro, guardião do código & representante da cultura. Estes artigos aquilatam o capital intelectual daqueles que têm sido fiéis a uma indagação em progresso, sem promessas de acabamento. Costurando & juntando os pontos imperceptíveis dos emaranhados das linguagens na produção social, cultural, tecnológica & psíquica, os artigos narram & constatam como, quanto mais a nossa espécie se desenvolve & cresce em complexidade, o desejo & o gozo se mantêm pertinentes & impertinentes. Assim, os trabalhos publicados nesta coletânea compõem uma produção de pensamentos & ideias que versam sobre a vivência do ser social na sua relação com a função & o campo da palavra, com suas implicações no falar & no dizer. Para tal, o ruído da comunicação pós-humana esboça, sob várias faces, a leitura dos signos pela lente dos três registros da experiência analítica, formalizados por Jacques Lacan – real, simbólico & imaginário –, aliados às categorias fenomenológicas & semióticas de primeiridade, secundidade & terceiridade, de Charles Sanders Peirce. Esses conceitos estão na base dos desdobramentos teóricos que dirigem um olhar crítico para o cidadão na metrópole, o poder de consumo & a sociedade do espetáculo, refletindo as celebridades instantâneas & os factoides que ambientam o cenário do mundo globalizado. Por mais que se multipliquem & diversifiquem as cenas da vida cotidiana, elas demonstram que, para cada um de nós, o discurso do Outro propaga traços & sinais de letras, revelando uma escrita que opera na montagem da posição subjetiva individual, inserida no coletivo.
A interlocução da Semiótica com a Psicanálise abre uma perspectiva de captação dos signos para além da percepção consciente, visando suas motivações inconscientes, quando o novo & inesperado aparece para iluminar o real. Na condição mortal & sexuada do ser humano, nos confins do narcisismo, o falante perde & almeja a capacidade de saber sobre si, determinado pelo Outro, guardião do código & representante da cultura. Estes artigos aquilatam o capital intelectual daqueles que têm sido fiéis a uma indagação em progresso, sem promessas de acabamento. Costurando & juntando os pontos imperceptíveis dos emaranhados das linguagens na produção social, cultural, tecnológica & psíquica, os artigos narram & constatam como, quanto mais a nossa espécie se desenvolve & cresce em complexidade, o desejo & o gozo se mantêm pertinentes & impertinentes. Assim, os trabalhos publicados nesta coletânea compõem uma produção de pensamentos & ideias que versam sobre a vivência do ser social na sua relação com a função & o campo da palavra, com suas implicações no falar & no dizer. Para tal, o ruído da comunicação pós-humana esboça, sob várias faces, a leitura dos signos pela lente dos três registros da experiência analítica, formalizados por Jacques Lacan – real, simbólico & imaginário –, aliados às categorias fenomenológicas & semióticas de primeiridade, secundidade & terceiridade, de Charles Sanders Peirce. Esses conceitos estão na base dos desdobramentos teóricos que dirigem um olhar crítico para o cidadão na metrópole, o poder de consumo & a sociedade do espetáculo, refletindo as celebridades instantâneas & os factoides que ambientam o cenário do mundo globalizado. Por mais que se multipliquem & diversifiquem as cenas da vida cotidiana, elas demonstram que, para cada um de nós, o discurso do Outro propaga traços & sinais de letras, revelando uma escrita que opera na montagem da posição subjetiva individual, inserida no coletivo.