O MESTRE QUE SABE QUE NÃO SABE

AXIOMAS DE SÓCRATES

Nonfiction, Science & Nature, Science, Other Sciences, Study & Teaching, Philosophy & Social Aspects
Cover of the book O MESTRE QUE SABE QUE NÃO SABE by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA, ATSOC EDITIONS - EDITORA & FUNCEC - PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO
View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart
Author: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA ISBN: 1230000269220
Publisher: ATSOC EDITIONS - EDITORA & FUNCEC - PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO Publication: September 19, 2014
Imprint: 1 Language: Portuguese
Author: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
ISBN: 1230000269220
Publisher: ATSOC EDITIONS - EDITORA & FUNCEC - PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO
Publication: September 19, 2014
Imprint: 1
Language: Portuguese

(A5, 121 PÁGINAS) - A consciência de que se ignora, diriam filósofos como Sócrates, é um estado biófilo, de plenitude do ser, justamente porque esse ser, na busca pela sabedoria; quanto mais na sua direção, descobre que ainda mais ignora.

O próprio Sócrates dizia, perante os seus discípulos, sua célebre máxima: “Sei apenas que nada sei”.

Ignorar, nesse sentido, está com o significado distante de qualquer essência e/ou caráter pejorativo e colocado como um estágio de sabedoria do ser em que o ser tem a humildade de saber que não sabe; de saber que ignora cada vez mais quando em direção ao caminho do saber.

Todavia, é preciso dizer: saber que se ignora, ignorar, não pode ser entendido como sendo o mesmo que “ignorância”.

Saber que se ignora é poder, a partir dessa constatação, vir a superar a condição ignorante de ignorante.

Ignorância é o que faz o indivíduo desconhecer algo ou um objeto de estudo qualquer e, ao mesmo tempo, desconhecer que desconhece o que se desconhece.

Ou seja, ignorância é:

1- Ignorar a si;

2- Ignorar o mundo a sua volta; e, ao mesmo tempo,

3- Ignorar que se ignora;

4- Ignorar que se está ou que se é ignorante.

Há, inclusive, nesse tipo de ignorância, muitas vezes, certezas absolutas a respeito daquilo que se acha que sabe.

A HISTÓRIA E O SENTIDO DESSE LIVRO

Esse livro, assim como tantos outros, nasceu a partir de um momento de náuseas, caos existencial, no qual todo ser pensante, mais cedo ou mais tarde, tende a passar, e onde todos os valores são postos em xeque, sendo passíveis de quebras, a marteladas, como nos diria Nietzsche. Depois das náuseas e do caos, só resta ao ser três possibilidades:

A) Voltar a ser ele mesmo;

B) Tornar-se patológico;

C) Ou transcender.

Na primeira, o ser não evolui: quer ser ele mesmo, o mesmo eu sempre;

Na segunda, o ser perde a lógica da razão e aprisiona-se patologicamente no seu próprio mundo;

Na terceira, o ser pode transcender, isto é, passar a criar e dar sentido para a sua existência, para a realidade em que vive, transformando-a ao transformar-se, ou seja, renovando-se pela renovação do seu próprio entendimento. Optei pela terceira e, assim, nasceu essa, como tantas outras obras. “Poesofias”, portanto, são OBRAS cujas essências são temáticas de cunho filosófico, com fundamentação em epistemologias de pensadores independentes, como em diferentes escolas filosóficas. Todavia, traz em si o olhar, o ato de filosofar original do autor, a partir das seguintes premissas:

  1. Na sociedade capitalista em que se vive, como diria Sartre, “tudo é aparência e engano”.

  2. Os valores do capital, nos quais ressaltamos o Consumismo, o Individualismo, a Meritocracia e a Mercantilização de todas as coisas, sejam elas materiais ou imateriais, têm sido estabelecidas como uma espécie de corolário Capitalista de Estado. Ou seja, sistematizados como conteúdo ético de toda a sociedade, principalmente através das instituições educativas, nas quais destacamos direta e sistematicamente a Escola. Nesse sentido, acreditamos que “cidadão” é aquele que, além de possuir os direitos de cidadania, é também aquele que participa ativamente dos rumos da pólis. Sendo assim, esta obra tem a finalidade de possibilitar aos diferentes grupos sociais o desenvolvimento dos caminhos para a tomada de consciência sobre temáticas óbvias do cotidiano, mas, que, ao mesmo tempo, são complexas e paradoxais, despercebidas a olho nu.

Possibilitar o “estranhamento” do óbvio, o desvelamento do comum, a partir de um olhar filosófico, eis a finalidade desta obra.

Esperamos que ela possa contribuir à formação de uma geração menos alienada e descomprometida com as questões sociopolíticas, humanistas, humanitárias, e, portanto, mais consciente, mais humanizada e/ou mais emancipada intelectualmente, transformadora de si e da realidade do mundo desumanizador em que se vive.

View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart

(A5, 121 PÁGINAS) - A consciência de que se ignora, diriam filósofos como Sócrates, é um estado biófilo, de plenitude do ser, justamente porque esse ser, na busca pela sabedoria; quanto mais na sua direção, descobre que ainda mais ignora.

O próprio Sócrates dizia, perante os seus discípulos, sua célebre máxima: “Sei apenas que nada sei”.

Ignorar, nesse sentido, está com o significado distante de qualquer essência e/ou caráter pejorativo e colocado como um estágio de sabedoria do ser em que o ser tem a humildade de saber que não sabe; de saber que ignora cada vez mais quando em direção ao caminho do saber.

Todavia, é preciso dizer: saber que se ignora, ignorar, não pode ser entendido como sendo o mesmo que “ignorância”.

Saber que se ignora é poder, a partir dessa constatação, vir a superar a condição ignorante de ignorante.

Ignorância é o que faz o indivíduo desconhecer algo ou um objeto de estudo qualquer e, ao mesmo tempo, desconhecer que desconhece o que se desconhece.

Ou seja, ignorância é:

1- Ignorar a si;

2- Ignorar o mundo a sua volta; e, ao mesmo tempo,

3- Ignorar que se ignora;

4- Ignorar que se está ou que se é ignorante.

Há, inclusive, nesse tipo de ignorância, muitas vezes, certezas absolutas a respeito daquilo que se acha que sabe.

A HISTÓRIA E O SENTIDO DESSE LIVRO

Esse livro, assim como tantos outros, nasceu a partir de um momento de náuseas, caos existencial, no qual todo ser pensante, mais cedo ou mais tarde, tende a passar, e onde todos os valores são postos em xeque, sendo passíveis de quebras, a marteladas, como nos diria Nietzsche. Depois das náuseas e do caos, só resta ao ser três possibilidades:

A) Voltar a ser ele mesmo;

B) Tornar-se patológico;

C) Ou transcender.

Na primeira, o ser não evolui: quer ser ele mesmo, o mesmo eu sempre;

Na segunda, o ser perde a lógica da razão e aprisiona-se patologicamente no seu próprio mundo;

Na terceira, o ser pode transcender, isto é, passar a criar e dar sentido para a sua existência, para a realidade em que vive, transformando-a ao transformar-se, ou seja, renovando-se pela renovação do seu próprio entendimento. Optei pela terceira e, assim, nasceu essa, como tantas outras obras. “Poesofias”, portanto, são OBRAS cujas essências são temáticas de cunho filosófico, com fundamentação em epistemologias de pensadores independentes, como em diferentes escolas filosóficas. Todavia, traz em si o olhar, o ato de filosofar original do autor, a partir das seguintes premissas:

  1. Na sociedade capitalista em que se vive, como diria Sartre, “tudo é aparência e engano”.

  2. Os valores do capital, nos quais ressaltamos o Consumismo, o Individualismo, a Meritocracia e a Mercantilização de todas as coisas, sejam elas materiais ou imateriais, têm sido estabelecidas como uma espécie de corolário Capitalista de Estado. Ou seja, sistematizados como conteúdo ético de toda a sociedade, principalmente através das instituições educativas, nas quais destacamos direta e sistematicamente a Escola. Nesse sentido, acreditamos que “cidadão” é aquele que, além de possuir os direitos de cidadania, é também aquele que participa ativamente dos rumos da pólis. Sendo assim, esta obra tem a finalidade de possibilitar aos diferentes grupos sociais o desenvolvimento dos caminhos para a tomada de consciência sobre temáticas óbvias do cotidiano, mas, que, ao mesmo tempo, são complexas e paradoxais, despercebidas a olho nu.

Possibilitar o “estranhamento” do óbvio, o desvelamento do comum, a partir de um olhar filosófico, eis a finalidade desta obra.

Esperamos que ela possa contribuir à formação de uma geração menos alienada e descomprometida com as questões sociopolíticas, humanistas, humanitárias, e, portanto, mais consciente, mais humanizada e/ou mais emancipada intelectualmente, transformadora de si e da realidade do mundo desumanizador em que se vive.

More books from Philosophy & Social Aspects

Cover of the book Vistas in Physical Reality by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Three Big Bangs by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Reality’s Fugue by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Ist das Deutsche Sozialsystem noch sozial? Probleme mit der 'Hartz'-Reform by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Foucault and Educational Ethics by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book What the Future Looks Like by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Générations et pratiques culturelles by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Neoliberalism, Pedagogy and Human Development by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Philosophy and the Foundations of Dynamics by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Education, Education, Education by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Фрейд и его «кастрюля» by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Polish Essays in the Methodology of the Social Sciences by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Research in History and Philosophy of Mathematics by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Anti-Physics by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
Cover of the book Hearts and Minds Without Fear by CLEBERSON EDUARDO DA COSTA
We use our own "cookies" and third party cookies to improve services and to see statistical information. By using this website, you agree to our Privacy Policy