Author: | Maurício Waldman | ISBN: | 1230000909471 |
Publisher: | Editora Kotev | Publication: | January 26, 2016 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Maurício Waldman |
ISBN: | 1230000909471 |
Publisher: | Editora Kotev |
Publication: | January 26, 2016 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
A organização do espaço nas sociedades tradicionais tem recebido pouca atenção da geografia. Anote-se: esta observação é particularmente verdadeira para o caso africano. Visando suprir tal lacuna, O Baobá na Paisagem Africana: Singularidades de uma conjugação entre natural e artificial visa justamente discutir esta temática. E o faz a partir do Baobá, árvore que simboliza o continente. Entenda-se que na África a conceituação ocidental de espaço faz pouco sentido em face de percepções culturais específicas a respeito do que é natural ou artificial, difundidas por seus povos e culturas ao longo de milênios. No continente, os Baobás constituem marcador social e espacial da vida comunitária, assim como dos dinamismos que lhe dão sustentação. Neste sentido, a singularidade da paisagem e do ambiente de vida das populações - em cujo seio o Baobá ocupa nexo central - decorre de modelos próprios de compreensão do espaço, determinantes para sua fisionomia e para os sentidos presentes no imaginário social. Representação icônica da África e símbolo das aspirações negro-africanas, o Baobá assegura às novas gerações a afirmação da sua identidade e dos valores civilizatórios de um vasto continente. O Baobá na Paisagem Africana: Singularidades de uma conjugação entre natural e artificial é um convite para este debate essencial, personificação da África eterna, mãe dos seus povos e origem da Humanidade.
A organização do espaço nas sociedades tradicionais tem recebido pouca atenção da geografia. Anote-se: esta observação é particularmente verdadeira para o caso africano. Visando suprir tal lacuna, O Baobá na Paisagem Africana: Singularidades de uma conjugação entre natural e artificial visa justamente discutir esta temática. E o faz a partir do Baobá, árvore que simboliza o continente. Entenda-se que na África a conceituação ocidental de espaço faz pouco sentido em face de percepções culturais específicas a respeito do que é natural ou artificial, difundidas por seus povos e culturas ao longo de milênios. No continente, os Baobás constituem marcador social e espacial da vida comunitária, assim como dos dinamismos que lhe dão sustentação. Neste sentido, a singularidade da paisagem e do ambiente de vida das populações - em cujo seio o Baobá ocupa nexo central - decorre de modelos próprios de compreensão do espaço, determinantes para sua fisionomia e para os sentidos presentes no imaginário social. Representação icônica da África e símbolo das aspirações negro-africanas, o Baobá assegura às novas gerações a afirmação da sua identidade e dos valores civilizatórios de um vasto continente. O Baobá na Paisagem Africana: Singularidades de uma conjugação entre natural e artificial é um convite para este debate essencial, personificação da África eterna, mãe dos seus povos e origem da Humanidade.