Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA | ISBN: | 1230000237039 |
Publisher: | ATSOC EDITIONS | Publication: | May 2, 2014 |
Imprint: | 1 | Language: | Portuguese |
Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA |
ISBN: | 1230000237039 |
Publisher: | ATSOC EDITIONS |
Publication: | May 2, 2014 |
Imprint: | 1 |
Language: | Portuguese |
(a5, 132 páginas) -
I
Dentre as muitas correntes de pensamento que, aos seus modos, procuraram e/ou procuram abordar os problemas da chamada tristeza profunda, angústia e/ou melancolia (chamada também no mundo pós-moderno de depressão) apresentar-se-ão, aqui, algumas delas:
As de caráter psiquiátrico e/ou psicológico;
As de caráter antropológico;
As de caráter teológico;
E as de caráter filosófico-existencialista.
II
Na unidade I, abordaremos a primeira corrente, que é formada por psiquiatras e/ou psicólogos que, doravante, definem a depressão, chamada por eles de tristeza profunda, como sendo uma espécie de “doença mental” pós-moderna e, que, nesse sentido, deve ser combatida – buscando-se a cura do indivíduo por ela acometido – com o uso sistemático de remédios, conhecidos estes como “antidepressivos e/ou estabilizantes do humor, etc.”
Na unidade II, de uma forma crítica, desenvolveremos as nossas proposições sobre a chamada Indústria da Felicidade, específica das sociedades pós-modernas capitalistas, caracterizando-a com as ideias de:
“Patologização da tristeza”;
Formação de uma espécie de “sociedade dos hipocondríacos”, entendida esta como sendo uma forma ideológica de alavancar e sistematizar, em escala global, a chamada “Indústria Farmacológica e/ou da venda de remédios (em especial os dos chamados antidepressivos e/ou ditos “estabilizadores de humor”).
Na unidade III, saindo do plano das explicações médicas-científicas (psiquiátricas e/ou psicológicas) – que entendem e definem a tristeza profunda, angústia e/ou depressão como doença –, entraremos nas perspectivas epistemológicas de outras três correntes, que trazem outras interpretações, a saber:
As antropológicas neoevolucionistas (isto é, aquelas que procuram atrelar a ideia de angústia, tristeza profunda e/ou depressão, não como doença, mas como um processo de caráter evolutivo, isto é, de novas exigências sociais de adaptabilidade humana). Nesse sentido, partindo-se das proposições de Charles Darwin, veremos como é que pesquisadores da chamada corrente neoevolucionista procuram compreendê-la como uma espécie de “mal necessário”, ou seja, como se, ela, a chamada angústia, depressão e/ou tristeza profunda, além de não ser exatamente uma doença, tivesse também um chamado “lado bom.”
As de fundamentação teológica, ou seja, aquelas que associam a angústia, depressão e/ou a tristeza profunda às causas dos chamados males da alma e/ou do espírito, sendo a mesma, por eles, entendida também como sendo o resultado do afastamento do homem de Deus, fruto do pecado e/ou da impossibilidade (não se tendo fé) de se querer compreender, pela razão, aquilo que só seria possível de ser entendido por meio dela (da fé).
As filosófico-existencialistas, isto é, aquelas que associam a angústia, depressão e/ou a tristeza profunda às consequências específicas de uma suposta “existência inautêntica” e/ou então de uma suposta “condição humana desumana”, entendidas, pelos chamados filósofos da corrente existencialista, como uma espécie de náusea, desespero e/ou então de angústia social profundas, sintetizadas pela ideia da “perda do sentido da existência”.
III
Esperamos que, essa obra, de alguma forma, possa contribuir à formação de uma geração não somente mais saudável do ponto de vista físico e/ou mental (orgânico), mas também espiritual, já que, em filosofia, ideia significa o mesmo que espírito.
(a5, 132 páginas) -
I
Dentre as muitas correntes de pensamento que, aos seus modos, procuraram e/ou procuram abordar os problemas da chamada tristeza profunda, angústia e/ou melancolia (chamada também no mundo pós-moderno de depressão) apresentar-se-ão, aqui, algumas delas:
As de caráter psiquiátrico e/ou psicológico;
As de caráter antropológico;
As de caráter teológico;
E as de caráter filosófico-existencialista.
II
Na unidade I, abordaremos a primeira corrente, que é formada por psiquiatras e/ou psicólogos que, doravante, definem a depressão, chamada por eles de tristeza profunda, como sendo uma espécie de “doença mental” pós-moderna e, que, nesse sentido, deve ser combatida – buscando-se a cura do indivíduo por ela acometido – com o uso sistemático de remédios, conhecidos estes como “antidepressivos e/ou estabilizantes do humor, etc.”
Na unidade II, de uma forma crítica, desenvolveremos as nossas proposições sobre a chamada Indústria da Felicidade, específica das sociedades pós-modernas capitalistas, caracterizando-a com as ideias de:
“Patologização da tristeza”;
Formação de uma espécie de “sociedade dos hipocondríacos”, entendida esta como sendo uma forma ideológica de alavancar e sistematizar, em escala global, a chamada “Indústria Farmacológica e/ou da venda de remédios (em especial os dos chamados antidepressivos e/ou ditos “estabilizadores de humor”).
Na unidade III, saindo do plano das explicações médicas-científicas (psiquiátricas e/ou psicológicas) – que entendem e definem a tristeza profunda, angústia e/ou depressão como doença –, entraremos nas perspectivas epistemológicas de outras três correntes, que trazem outras interpretações, a saber:
As antropológicas neoevolucionistas (isto é, aquelas que procuram atrelar a ideia de angústia, tristeza profunda e/ou depressão, não como doença, mas como um processo de caráter evolutivo, isto é, de novas exigências sociais de adaptabilidade humana). Nesse sentido, partindo-se das proposições de Charles Darwin, veremos como é que pesquisadores da chamada corrente neoevolucionista procuram compreendê-la como uma espécie de “mal necessário”, ou seja, como se, ela, a chamada angústia, depressão e/ou tristeza profunda, além de não ser exatamente uma doença, tivesse também um chamado “lado bom.”
As de fundamentação teológica, ou seja, aquelas que associam a angústia, depressão e/ou a tristeza profunda às causas dos chamados males da alma e/ou do espírito, sendo a mesma, por eles, entendida também como sendo o resultado do afastamento do homem de Deus, fruto do pecado e/ou da impossibilidade (não se tendo fé) de se querer compreender, pela razão, aquilo que só seria possível de ser entendido por meio dela (da fé).
As filosófico-existencialistas, isto é, aquelas que associam a angústia, depressão e/ou a tristeza profunda às consequências específicas de uma suposta “existência inautêntica” e/ou então de uma suposta “condição humana desumana”, entendidas, pelos chamados filósofos da corrente existencialista, como uma espécie de náusea, desespero e/ou então de angústia social profundas, sintetizadas pela ideia da “perda do sentido da existência”.
III
Esperamos que, essa obra, de alguma forma, possa contribuir à formação de uma geração não somente mais saudável do ponto de vista físico e/ou mental (orgânico), mas também espiritual, já que, em filosofia, ideia significa o mesmo que espírito.