O monstruoso estaria focalizado naquele que olha ou na existência de um outro corpo, que nos fascina e nos repugna ao mesmo tempo? Nesse sentido, Todos os monstros da Terra: bestiários do cinema e da literatura nos convida a degustar uma semiotização com base na psicanálise que entende o monstruoso como signo, portento ou prodígio, mas, também, como indício de futuro. Esses significados revelam o alto grau de semioticidade do corpo dos monstros e de sua função essencial e paradoxal, que é sinalizar e mostrar algo, mesmo que a sociedade procure escondê-los e marginalizá-los. Adriano Messias redime o monstruoso como um corpo que expressa diversidade. Nesse sentido, a problemática do monstro nunca termina: ele aparece e volta a aparecer, e, em cada nova metamorfose, mostra-se o melhor e o pior de cada sociedade e época. Assim, o monstruoso não é só produto da imaginação, mas um signo que marca os distintos momentos críticos do processo social e político das culturas.
O monstruoso estaria focalizado naquele que olha ou na existência de um outro corpo, que nos fascina e nos repugna ao mesmo tempo? Nesse sentido, Todos os monstros da Terra: bestiários do cinema e da literatura nos convida a degustar uma semiotização com base na psicanálise que entende o monstruoso como signo, portento ou prodígio, mas, também, como indício de futuro. Esses significados revelam o alto grau de semioticidade do corpo dos monstros e de sua função essencial e paradoxal, que é sinalizar e mostrar algo, mesmo que a sociedade procure escondê-los e marginalizá-los. Adriano Messias redime o monstruoso como um corpo que expressa diversidade. Nesse sentido, a problemática do monstro nunca termina: ele aparece e volta a aparecer, e, em cada nova metamorfose, mostra-se o melhor e o pior de cada sociedade e época. Assim, o monstruoso não é só produto da imaginação, mas um signo que marca os distintos momentos críticos do processo social e político das culturas.