Depois de tantos e tão sábios Mestres terem estudado e divulgado Os Lusíadas, justifica-se ainda esta edição? Sim. Nas notas de muitos e sábios comentadores encontramos explicações de extrema utilidade. Reconhecemos o seu mérito - mas (que eles me perdoem) o seu trabalho deveria ter ido mais além. Mesmo depois deles, o texto, na sua globalidade, mantinha-se inacessível a qualquer leitor de cultura média. Inspirados pelo trabalho de António José Saraiva sobre as Crónicas de Fernão Lopes, selecionadas e transpostas em português moderno (Gradiva, 1993), decidimos trabalhar sobre o texto camoniano para o tornarmos legível por todos os leitores de língua portuguesa. É firme convicção nossa que, agora, todo o falante do português pode ler o poema. Esse é o nosso único objetivo.
Depois de tantos e tão sábios Mestres terem estudado e divulgado Os Lusíadas, justifica-se ainda esta edição? Sim. Nas notas de muitos e sábios comentadores encontramos explicações de extrema utilidade. Reconhecemos o seu mérito - mas (que eles me perdoem) o seu trabalho deveria ter ido mais além. Mesmo depois deles, o texto, na sua globalidade, mantinha-se inacessível a qualquer leitor de cultura média. Inspirados pelo trabalho de António José Saraiva sobre as Crónicas de Fernão Lopes, selecionadas e transpostas em português moderno (Gradiva, 1993), decidimos trabalhar sobre o texto camoniano para o tornarmos legível por todos os leitores de língua portuguesa. É firme convicção nossa que, agora, todo o falante do português pode ler o poema. Esse é o nosso único objetivo.