Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA | ISBN: | 1230000233353 |
Publisher: | CREATESPACE | Publication: | April 15, 2014 |
Imprint: | 1 | Language: | Portuguese |
Author: | CLEBERSON EDUARDO DA COSTA |
ISBN: | 1230000233353 |
Publisher: | CREATESPACE |
Publication: | April 15, 2014 |
Imprint: | 1 |
Language: | Portuguese |
(A5, 161 Páginas) - Enquanto Descartes, na sua máxima "penso, logo existo", preconizava, como Platão antes havia feito, a supremacia do Espírito (ideia) sobre a Matéria, Francis Bacon, por outro lado, defendia que, na busca pelo conhecimento, precisávamos nos preocupar em nos livrarmos dos ídolos, das falsas noções e/ou ideias que migravam para o nosso ser, para o espírito humano, como se fossem entes, isto é, como seres que nos tiravam da condição de possuidores de ideias e nos colocavam na condição escravizada de meros possuídos por elas (ideias), dando-nos, todavia, ao mesmo tempo, a ilusão e/ou sensação de estarmos “hiperconscientes.”
Mais adiante, já no fim da era moderna e/ou início da contemporânea, o embate continua: Agora, entretanto, entre Hegel e Marx e/ou vice versa.
As proposituras de Hegel não são muito diferentes das dos outros idealistas.
Mas, as de Karl Marx, foram inovadoras, ou melhor, revolucionárias: ele, Marx, criou a teoria Materialista da História e/ou melhor, o chamado Materialismo Dialético e/ou a ideia de práxis, que, muitos educadores, como Paulo Freire, aos seus modos, começaram depois a chamar também de práxis pedagógica. Ora, mas o que vem a ser o principio dialético Marxista?
Não tenho aqui a pretensão de explicar o pensamento de Marx, porque, o mesmo, já se explica por si só.
Resumindo, o que se pode dizer é que, ele, o princípio dialético, é o mesmo que uma espécie de “complexidade do óbvio". Isto é, por meio dos seus princípios preconiza-se, entre outras coisas, que:
1- a prática e/ou matéria não se reduzem e/ou não devem se reduzir à teoria; e, que:
2- nem tampouco a teoria e/ou a ideia devem ser reduzidas à prática.
Ou seja, que é preciso haver um processo dialético.
Em outras palavras:
3- tem-se sempre uma tese, que, seguindo um processo socialmente dinâmico:
4 dará, supõe-se, sempre origem a uma antítese que, por sua vez:
5- redundará, também se supõe, numa síntese, ou seja:
6- numa nova tese, até o curso final da história, que seria, para Marx, a chamada "sociedade perfeita".
- “Isso não seria uma utopia?”
Saibam muitos, porém, que, para Marx, existe um caminho, enquanto alvo, a seguir, mas também que, esse caminho, ao contrário do que preconizam os Idealistas, faz-se somente ao andar. Ou seja, nas palavras do próprio Marx:
“Para ser capaz de transformar (a sociedades e/ou a nossa condição social) é também preciso, antes, ser capaz de transformar-se...”
Eis aí o real sentido desse livro:
“Pode alguém vir a transformar-se sem o acesso ao esclarecimento, sem a tomada de consciência crítica e/ou sem ser capaz de aprender a pensar, além de somente (por meio das instituições ditas educativas) aprender pensamentos, sob a forma de saberes enlatados que (como certa vez escreveu-nos Nietzsche) embrutecem os nossos pensamentos?”
Esperamos que, esse livro, assim como as dezenas de obras do autor possam, de alguma forma, contribuir à formação de uma geração mais feliz, humana, fraterna, respeitosa de suas diferenças, consciente e emancipada intelectualmente.
(A5, 161 Páginas) - Enquanto Descartes, na sua máxima "penso, logo existo", preconizava, como Platão antes havia feito, a supremacia do Espírito (ideia) sobre a Matéria, Francis Bacon, por outro lado, defendia que, na busca pelo conhecimento, precisávamos nos preocupar em nos livrarmos dos ídolos, das falsas noções e/ou ideias que migravam para o nosso ser, para o espírito humano, como se fossem entes, isto é, como seres que nos tiravam da condição de possuidores de ideias e nos colocavam na condição escravizada de meros possuídos por elas (ideias), dando-nos, todavia, ao mesmo tempo, a ilusão e/ou sensação de estarmos “hiperconscientes.”
Mais adiante, já no fim da era moderna e/ou início da contemporânea, o embate continua: Agora, entretanto, entre Hegel e Marx e/ou vice versa.
As proposituras de Hegel não são muito diferentes das dos outros idealistas.
Mas, as de Karl Marx, foram inovadoras, ou melhor, revolucionárias: ele, Marx, criou a teoria Materialista da História e/ou melhor, o chamado Materialismo Dialético e/ou a ideia de práxis, que, muitos educadores, como Paulo Freire, aos seus modos, começaram depois a chamar também de práxis pedagógica. Ora, mas o que vem a ser o principio dialético Marxista?
Não tenho aqui a pretensão de explicar o pensamento de Marx, porque, o mesmo, já se explica por si só.
Resumindo, o que se pode dizer é que, ele, o princípio dialético, é o mesmo que uma espécie de “complexidade do óbvio". Isto é, por meio dos seus princípios preconiza-se, entre outras coisas, que:
1- a prática e/ou matéria não se reduzem e/ou não devem se reduzir à teoria; e, que:
2- nem tampouco a teoria e/ou a ideia devem ser reduzidas à prática.
Ou seja, que é preciso haver um processo dialético.
Em outras palavras:
3- tem-se sempre uma tese, que, seguindo um processo socialmente dinâmico:
4 dará, supõe-se, sempre origem a uma antítese que, por sua vez:
5- redundará, também se supõe, numa síntese, ou seja:
6- numa nova tese, até o curso final da história, que seria, para Marx, a chamada "sociedade perfeita".
- “Isso não seria uma utopia?”
Saibam muitos, porém, que, para Marx, existe um caminho, enquanto alvo, a seguir, mas também que, esse caminho, ao contrário do que preconizam os Idealistas, faz-se somente ao andar. Ou seja, nas palavras do próprio Marx:
“Para ser capaz de transformar (a sociedades e/ou a nossa condição social) é também preciso, antes, ser capaz de transformar-se...”
Eis aí o real sentido desse livro:
“Pode alguém vir a transformar-se sem o acesso ao esclarecimento, sem a tomada de consciência crítica e/ou sem ser capaz de aprender a pensar, além de somente (por meio das instituições ditas educativas) aprender pensamentos, sob a forma de saberes enlatados que (como certa vez escreveu-nos Nietzsche) embrutecem os nossos pensamentos?”
Esperamos que, esse livro, assim como as dezenas de obras do autor possam, de alguma forma, contribuir à formação de uma geração mais feliz, humana, fraterna, respeitosa de suas diferenças, consciente e emancipada intelectualmente.