Machado e Borges

e outros ensaios sobre Machado de Assis

Fiction & Literature, Literary Theory & Criticism
Cover of the book Machado e Borges by Luís Augusto Fischer, Arquipélago Editorial
View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart
Author: Luís Augusto Fischer ISBN: 9788560171514
Publisher: Arquipélago Editorial Publication: March 29, 2016
Imprint: Language: Portuguese
Author: Luís Augusto Fischer
ISBN: 9788560171514
Publisher: Arquipélago Editorial
Publication: March 29, 2016
Imprint:
Language: Portuguese

Luís Augusto Fischer é ficcionista, cronista, crítico literário, roteirista, até dicionarista (do porto-alegrês). Quem podia ser melhor, então, para escrever sobre Machado de Assis, escritor que usou todos os gêneros possíveis para animar a cultura do seu tempo? Ao ler este livro, fiquei impressionado por duas coisas – primeiro, a naturalidade, a desenvoltura, do estilo, e segundo, a ousadia do autor ao abordar assuntos abrangentes. Comecemos pelo ensaio de abertura, sobre Machado e Borges. Sempre os dois autores foram comparados, mas nunca com tanto detalhe, levando em conta tantos contextos, geográficos e históricos, sem excluir o biográfico. Ambos foram sobretudo céticos, na vida e na narrativa, visceralmente opostos a um realismo ingênuo. Neles, o leitor sente sempre a presença da voz narrativa – no caso de Machado, tanto nos contos como nos romances, e tanto em Quincas Borba quanto em Dom Casmurro, digamos. Os dois ensaios seguintes expandem estes argumentos. O primeiro junta uma inesperada terceira figura aos dois sul-americanos – a de Edgar Allan Poe. Será que este triângulo nos explica o porquê da diferença de Machado, a estranha dificuldade de exportá-lo, de aclimatá-lo em terras europeias que ele nunca visitou? O segundo, "A invenção de distâncias", em harmonia com tendências recentes da crítica machadiana, focaliza os contos, dando-lhes uma importância enorme dentro da obra. Li-o com enorme prazer. É escrito com toda a clareza e o charme a que Fischer nos acostuma, e o que é mais, com uma honestidade que não hesita em questionar as conclusões anteriores do próprio autor, nem de achar inspiração num crítico que pareceria estar nas antípodas dos gostos do autor – o português Abel Barros Baptista. São só três ensaios, entre vários. Este é um livro que honra o seu autor, e que veio para ficar. Livro ganhador do Prêmio Açorianos 2008 - Livro do ano

View on Amazon View on AbeBooks View on Kobo View on B.Depository View on eBay View on Walmart

Luís Augusto Fischer é ficcionista, cronista, crítico literário, roteirista, até dicionarista (do porto-alegrês). Quem podia ser melhor, então, para escrever sobre Machado de Assis, escritor que usou todos os gêneros possíveis para animar a cultura do seu tempo? Ao ler este livro, fiquei impressionado por duas coisas – primeiro, a naturalidade, a desenvoltura, do estilo, e segundo, a ousadia do autor ao abordar assuntos abrangentes. Comecemos pelo ensaio de abertura, sobre Machado e Borges. Sempre os dois autores foram comparados, mas nunca com tanto detalhe, levando em conta tantos contextos, geográficos e históricos, sem excluir o biográfico. Ambos foram sobretudo céticos, na vida e na narrativa, visceralmente opostos a um realismo ingênuo. Neles, o leitor sente sempre a presença da voz narrativa – no caso de Machado, tanto nos contos como nos romances, e tanto em Quincas Borba quanto em Dom Casmurro, digamos. Os dois ensaios seguintes expandem estes argumentos. O primeiro junta uma inesperada terceira figura aos dois sul-americanos – a de Edgar Allan Poe. Será que este triângulo nos explica o porquê da diferença de Machado, a estranha dificuldade de exportá-lo, de aclimatá-lo em terras europeias que ele nunca visitou? O segundo, "A invenção de distâncias", em harmonia com tendências recentes da crítica machadiana, focaliza os contos, dando-lhes uma importância enorme dentro da obra. Li-o com enorme prazer. É escrito com toda a clareza e o charme a que Fischer nos acostuma, e o que é mais, com uma honestidade que não hesita em questionar as conclusões anteriores do próprio autor, nem de achar inspiração num crítico que pareceria estar nas antípodas dos gostos do autor – o português Abel Barros Baptista. São só três ensaios, entre vários. Este é um livro que honra o seu autor, e que veio para ficar. Livro ganhador do Prêmio Açorianos 2008 - Livro do ano

More books from Arquipélago Editorial

Cover of the book De dentro para fora by Luís Augusto Fischer
Cover of the book A mulher que era o general da casa by Luís Augusto Fischer
Cover of the book A vida que ninguém vê by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Felicidade S.A. by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Asa de sereia by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Nós passaremos em branco by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Detetive à deriva by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Curinga by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Rotinas criativas by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Os novos escribas by Luís Augusto Fischer
Cover of the book A Fada sem Cabeça by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Filosofia mínima by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Contrato preliminar by Luís Augusto Fischer
Cover of the book A menina quebrada by Luís Augusto Fischer
Cover of the book Uma duas by Luís Augusto Fischer
We use our own "cookies" and third party cookies to improve services and to see statistical information. By using this website, you agree to our Privacy Policy