Author: | Pedro Moreira Nt | ISBN: | 9781370364978 |
Publisher: | Pedro Moreira Nt | Publication: | November 8, 2017 |
Imprint: | Smashwords Edition | Language: | Portuguese |
Author: | Pedro Moreira Nt |
ISBN: | 9781370364978 |
Publisher: | Pedro Moreira Nt |
Publication: | November 8, 2017 |
Imprint: | Smashwords Edition |
Language: | Portuguese |
"Iara do vestido preto" (monólogo) que trata de uma situação triplicada, de mulher, em um período passado, do estado em que se encontra ao lavar suas roupas de tempo vivido e retomado, e de sua condição humana. Amor, alegria, dor, sofrimento, sentimento em que se estabelece a relação com as roupas, com o espaço, a natureza do rio, a vida em sua percepção sensível e da interação com o objeto e sua história, a roupa e a pele. Vestir e desvestir-se ante o passado no presente. A transformação entre valores em sua ação no trabalho, um trabalho de lavar, de além de lavar propriamente, retirar as manchas trágicas do que ficou impregnado.
Aparentemente é uma peça muito curta, mas há o dilaceramento do tempo através da arte do artista criador, da obra peça em ser arcabouço das reminiscências de um vivido a ser compartilhado, o rio que passa, a natureza em sua imagem estancada no artista, o tempo das falas não ditas, a expressão da fúria de ser quem se é, na experiência provocada da obra teatral.
Essa fragilidade que se manifesta de bicho humano é quem revela os sentidos que a arte nos propõe. Um mundo feito de leveza carregado no peso da vida, de suas agruras e de sua condição.
pmnt
"Iara do vestido preto" (monólogo) que trata de uma situação triplicada, de mulher, em um período passado, do estado em que se encontra ao lavar suas roupas de tempo vivido e retomado, e de sua condição humana. Amor, alegria, dor, sofrimento, sentimento em que se estabelece a relação com as roupas, com o espaço, a natureza do rio, a vida em sua percepção sensível e da interação com o objeto e sua história, a roupa e a pele. Vestir e desvestir-se ante o passado no presente. A transformação entre valores em sua ação no trabalho, um trabalho de lavar, de além de lavar propriamente, retirar as manchas trágicas do que ficou impregnado.
Aparentemente é uma peça muito curta, mas há o dilaceramento do tempo através da arte do artista criador, da obra peça em ser arcabouço das reminiscências de um vivido a ser compartilhado, o rio que passa, a natureza em sua imagem estancada no artista, o tempo das falas não ditas, a expressão da fúria de ser quem se é, na experiência provocada da obra teatral.
Essa fragilidade que se manifesta de bicho humano é quem revela os sentidos que a arte nos propõe. Um mundo feito de leveza carregado no peso da vida, de suas agruras e de sua condição.
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