Author: | Joaquim Pessoa | ISBN: | 9789898514585 |
Publisher: | Edições Esgotadas | Publication: | May 26, 2013 |
Imprint: | Edições Esgotadas | Language: | Portuguese |
Author: | Joaquim Pessoa |
ISBN: | 9789898514585 |
Publisher: | Edições Esgotadas |
Publication: | May 26, 2013 |
Imprint: | Edições Esgotadas |
Language: | Portuguese |
Os cento e quatro poemas que compõem Guardar o Fogo constituem um conjunto coeso, organizado em torno do eixo da criação literária. Se, em obras anteriores de Joaquim Pessoa, esta temática nunca deixou de estar presente, aqui, o processo da criatividade poética é o cerne, a espinha dorsal, o corpo do corpus.
Complexa na sua aparente simplicidade, jogando com a vertente ora lírica ora prosaica da linguagem, a poesia de Guardar o Fogo, com profundas raízes na “Mãe-terra”, é impetuosa, apaixonada, intimista, luminosa, impregnada de sensualidade. Mas, em concomitância, é uma poesia de pendor existencialista, subtil e afavelmente irónica, terna e doce, com laivos de sombra, inquietação e anticonformismo, um vislumbre e anelo do “azul”, como o azur de Baudelaire ou o um pouco mais de azul de Mário de Sá‐Carneiro. A obra deixa transparecer um poeta amadurecido, mais sereno, cujo crescimento no ofício continua a surpreender e a encantar.
Os cento e quatro poemas que compõem Guardar o Fogo constituem um conjunto coeso, organizado em torno do eixo da criação literária. Se, em obras anteriores de Joaquim Pessoa, esta temática nunca deixou de estar presente, aqui, o processo da criatividade poética é o cerne, a espinha dorsal, o corpo do corpus.
Complexa na sua aparente simplicidade, jogando com a vertente ora lírica ora prosaica da linguagem, a poesia de Guardar o Fogo, com profundas raízes na “Mãe-terra”, é impetuosa, apaixonada, intimista, luminosa, impregnada de sensualidade. Mas, em concomitância, é uma poesia de pendor existencialista, subtil e afavelmente irónica, terna e doce, com laivos de sombra, inquietação e anticonformismo, um vislumbre e anelo do “azul”, como o azur de Baudelaire ou o um pouco mais de azul de Mário de Sá‐Carneiro. A obra deixa transparecer um poeta amadurecido, mais sereno, cujo crescimento no ofício continua a surpreender e a encantar.