O homem primitivo, desconhecedor do espírito científico, atribuía as causas dos fenómenos a objectos que supunha conterem poderes mágicos ou a crenças em entidades sobrenaturais. Eram conhecimentos resultantes de reflexos condicionados: se a um fenómeno se seguia outro, o primeiro seria a causa, o segundo, o efeito. Ainda que generalizado, o espírito científico é recente na história das civilizações. Talvez não tenha mais de uns quinhentos anos. Ou seja, o ser humano ainda permanece, hoje, muito longe de observar os fenómenos sob esse espírito procurando manter o «equilíbrio emocional» e encontrar o «conforto moral» em certas crenças e superstições como forma de ordenar o «caos mental» em que se encontra. Daí que continue a procurar nas superstições - por mais absurdas que, eventualmente, possam parecer - explicação para a complexidade dos fenómenos e do mundo em geral.
O homem primitivo, desconhecedor do espírito científico, atribuía as causas dos fenómenos a objectos que supunha conterem poderes mágicos ou a crenças em entidades sobrenaturais. Eram conhecimentos resultantes de reflexos condicionados: se a um fenómeno se seguia outro, o primeiro seria a causa, o segundo, o efeito. Ainda que generalizado, o espírito científico é recente na história das civilizações. Talvez não tenha mais de uns quinhentos anos. Ou seja, o ser humano ainda permanece, hoje, muito longe de observar os fenómenos sob esse espírito procurando manter o «equilíbrio emocional» e encontrar o «conforto moral» em certas crenças e superstições como forma de ordenar o «caos mental» em que se encontra. Daí que continue a procurar nas superstições - por mais absurdas que, eventualmente, possam parecer - explicação para a complexidade dos fenómenos e do mundo em geral.