Author: | Lima Barreto | ISBN: | 9781619650985 |
Publisher: | Montecristo Editora | Publication: | December 15, 2009 |
Imprint: | Montecristo Editora | Language: | Portuguese |
Author: | Lima Barreto |
ISBN: | 9781619650985 |
Publisher: | Montecristo Editora |
Publication: | December 15, 2009 |
Imprint: | Montecristo Editora |
Language: | Portuguese |
Os Bruzundangas é um livro de autoria do escritor brasileiro Lima Barreto, publicado póstumamente em 1923. Bruzundanga é um país fictício, que representa o Brasil, onde o narrador conta sua visão sobre essas "terras". Disserta sobre sua burguesia cultura, política e economia, criticando principalmente a "pseudo-erudição"(falsa importância) e falsa nobreza desse povo. Mostra a pobreza, o racismo e a valorização de títulos que os ricos possuem, mesmo jazendo na ignorância. Fica clara uma analogia entre a Bruzundanga e o Brasil, que na época, passava pelo momento político chamado de República Velha, ferozmente criticada por esse autor. Bruzundanga era um país onde a nobreza se dividia de duas formas. Uma constituída pelos chamados doutores. Aqueles que tinham feito medicina, direito, engenharia e de todos que tinham tal pseudo. A outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos. Iam à Europa e voltavam como conde, príncipes, princesas, lordes e todo o resto. A política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. O presidente tratado por Mandachuva e engajado na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas, chegou à presidência graças à sua ignorância e logo que se viu empossado se cercou de sua “clientela”. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas.
Os Bruzundangas é um livro de autoria do escritor brasileiro Lima Barreto, publicado póstumamente em 1923. Bruzundanga é um país fictício, que representa o Brasil, onde o narrador conta sua visão sobre essas "terras". Disserta sobre sua burguesia cultura, política e economia, criticando principalmente a "pseudo-erudição"(falsa importância) e falsa nobreza desse povo. Mostra a pobreza, o racismo e a valorização de títulos que os ricos possuem, mesmo jazendo na ignorância. Fica clara uma analogia entre a Bruzundanga e o Brasil, que na época, passava pelo momento político chamado de República Velha, ferozmente criticada por esse autor. Bruzundanga era um país onde a nobreza se dividia de duas formas. Uma constituída pelos chamados doutores. Aqueles que tinham feito medicina, direito, engenharia e de todos que tinham tal pseudo. A outra era formada por novos ricos que de forma incomum adquiriam títulos. Iam à Europa e voltavam como conde, príncipes, princesas, lordes e todo o resto. A política nesse país era cômica. Políticos eram nomeados pelo voto, mas quem votava não tinha a mínima idéia do que estava fazendo. O presidente tratado por Mandachuva e engajado na política através do sogro que o queria em bom cargo para as filhas, chegou à presidência graças à sua ignorância e logo que se viu empossado se cercou de sua “clientela”. Cargos eram entregues devido à beleza dos candidatos que deveriam saber dançar, cumprimentar e sorrir para impressionar os estrangeiros, sendo que esses eram de grande valor para os bruzundangas.