Author: | André Cancian | ISBN: | 9780463497203 |
Publisher: | André Cancian | Publication: | July 5, 2018 |
Imprint: | André Cancian | Language: | Portuguese |
Author: | André Cancian |
ISBN: | 9780463497203 |
Publisher: | André Cancian |
Publication: | July 5, 2018 |
Imprint: | André Cancian |
Language: | Portuguese |
Uma defesa filosófica do niilismo existencial baseada na ciência moderna.
* * *
Ateísmo e Niilismo é uma tentativa de justificar a transição do ateísmo ao niilismo com base na ciência moderna. Nele é apresentada uma interpretação do niilismo (niilismo existencial) segundo a qual ele se segue de considerarmos as implicações de nossas principais descobertas científicas, bastando revisitar as questões existenciais clássicas à luz do conhecimento atual.
* * *
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
:: OS FUNDAMENTOS DO NIILISMO
Niilismo como descrença
Por que estamos aqui?
Não há evidências
Que é sentido?
Ateísmo implica niilismo?
Teoria e prática I
Teoria e prática II
Mitos sobre niilismo
O valor da verdade
A questão final
:: DELIMITANDO VALORES
O universo conhecido
Valores e seu contexto
Desnecessidade de ideais
Resgatando o óbvio
Morte da realidade
:: SENTIDOS E CRENÇAS
O sentido natural
Emoções e metafísica
Acreditar na vida
Rodeios biológicos
Fantasma da função
:: VERSÕES DE SI MESMO
A construção da imparcialidade
Óticas sobrepostas
Isolando variáveis
Razões rivais
Arena virtual
REFERÊNCIAS
* * *
“É impressionante ver que os maiores ataques ao niilismo não são filosóficos, mas emocionais. O termo adquiriu certa repulsa e não se consegue dissociá-lo de um estado depressivo no qual os niilistas odeiam a própria existência a ponto de negá-la. O critério emocional é tão evidente que não há a mesma rejeição para com correntes filosóficas que adotam o niilismo como ponto de partida: é assim com o existencialismo. O fato de dizer que nossa existência não tem sentido por si só é a própria premissa niilista, mas a corrente existencialista tem a seu favor o jogo estilístico de evitar o “nihil” e adicionar sentido “a posteriori”. No fundo, não importa o quão racionais sejamos, pois sempre nos acharemos escravos de alguma crença da qual não estamos dispostos a nos libertar. Para os que assim desejam, não basta senão coragem e integridade intelectual para abandoná-las. Tendemos a usar uma metáfora para justificar o ateísmo: a de que todos são ateus com os deuses dos outros e que nós simplesmente somos ateus com relação a mais um; no caso do niilismo, podemos dizer o mesmo: só que o deus que alguns ateus não conseguem abandonar é muito mais emocionalmente desastroso do que as figuras mitológicas, uma vez que diz respeito às nossas próprias vidas, com ou sem divindades externas.
A obra é muito feliz em descrever um raciocínio linear que nos leva de um ponto pacífico para muitos — o ateísmo — e avançar pelos mesmos caminhos até o niilismo. Cancian continua com a mesma veia afiada para a escritura e seus exemplos se tornam cada vez mais maduros e com maior potencial explanatório. A “Aposta de Cancian” é de uma lucidez e de uma perspicácia sem precedentes e encarna bem o espírito inquisidor e imparcial de uma boa empresa filosófico-científica. A leitura é agradável, mas não deixa de agredir os sentimentos mais íntimos de egoísmo. Sem a devida reflexão prévia sobre o assunto, torna-se intragável ler todas as palavras despidas de elogios à nossa espécie e é praticamente impossível não levar para o lado pessoal todas as conclusões que parecem diminuir nossa importância cósmica. Contudo, o leitor honesto não desistirá da leitura e aquele que tiver um comprometimento maior com as respostas certamente apreciará o processo, sentindo-se enriquecido pelos posicionamentos e testando os seus próprios preconceitos com os exercícios mentais. No mais, fica o convite para o aprofundamento nas referências bibliográficas, que traduzem o que de melhor temos, não só nas especulações filosóficas, mas também nos estudos científicos de ponta.”
— Jairo Moura
“Três excelentes livros! Comecei por Ateísmo & Liberdade, que me cativou o suficiente para que eu decidisse simplesmente ler tudo que o André Cancian escrevesse... E assim foi: li na sequência O Vazio da Máquina e devorei a tão esperada terceira obra, que considero a melhor em todos os sentidos. O André é um filósofo cujo estilo é cativante! Seguirei lendo tudo o que ele produzir... Com certeza!”
— Edmundo Medeiros
“Vai do abc do pensamento lógico, passando pela ideia natural da vida, e chega a um grande final que, caso as pessoas sigam o raciocínio completo, culmina sem titubear na conclusão racional de que o niilismo é uma visão lúcida da vida. Material de apoio que o acompanha num caminho sem fantasia, o acomoda no vazio, e o deixa a pensar.”
— Renato Caliari
“Muito bem escrito e esclarecedor. Argumentações muito bem embasadas. A ironia é utilizada de forma a esclarecer e chamar a atenção do leitor. Recomendo a leitura aos espíritos fortes, com estômago suficiente para receber os socos que receberá por toda a leitura.”
— Márcio Alexandre de Freitas
Uma defesa filosófica do niilismo existencial baseada na ciência moderna.
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Ateísmo e Niilismo é uma tentativa de justificar a transição do ateísmo ao niilismo com base na ciência moderna. Nele é apresentada uma interpretação do niilismo (niilismo existencial) segundo a qual ele se segue de considerarmos as implicações de nossas principais descobertas científicas, bastando revisitar as questões existenciais clássicas à luz do conhecimento atual.
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PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
:: OS FUNDAMENTOS DO NIILISMO
Niilismo como descrença
Por que estamos aqui?
Não há evidências
Que é sentido?
Ateísmo implica niilismo?
Teoria e prática I
Teoria e prática II
Mitos sobre niilismo
O valor da verdade
A questão final
:: DELIMITANDO VALORES
O universo conhecido
Valores e seu contexto
Desnecessidade de ideais
Resgatando o óbvio
Morte da realidade
:: SENTIDOS E CRENÇAS
O sentido natural
Emoções e metafísica
Acreditar na vida
Rodeios biológicos
Fantasma da função
:: VERSÕES DE SI MESMO
A construção da imparcialidade
Óticas sobrepostas
Isolando variáveis
Razões rivais
Arena virtual
REFERÊNCIAS
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“É impressionante ver que os maiores ataques ao niilismo não são filosóficos, mas emocionais. O termo adquiriu certa repulsa e não se consegue dissociá-lo de um estado depressivo no qual os niilistas odeiam a própria existência a ponto de negá-la. O critério emocional é tão evidente que não há a mesma rejeição para com correntes filosóficas que adotam o niilismo como ponto de partida: é assim com o existencialismo. O fato de dizer que nossa existência não tem sentido por si só é a própria premissa niilista, mas a corrente existencialista tem a seu favor o jogo estilístico de evitar o “nihil” e adicionar sentido “a posteriori”. No fundo, não importa o quão racionais sejamos, pois sempre nos acharemos escravos de alguma crença da qual não estamos dispostos a nos libertar. Para os que assim desejam, não basta senão coragem e integridade intelectual para abandoná-las. Tendemos a usar uma metáfora para justificar o ateísmo: a de que todos são ateus com os deuses dos outros e que nós simplesmente somos ateus com relação a mais um; no caso do niilismo, podemos dizer o mesmo: só que o deus que alguns ateus não conseguem abandonar é muito mais emocionalmente desastroso do que as figuras mitológicas, uma vez que diz respeito às nossas próprias vidas, com ou sem divindades externas.
A obra é muito feliz em descrever um raciocínio linear que nos leva de um ponto pacífico para muitos — o ateísmo — e avançar pelos mesmos caminhos até o niilismo. Cancian continua com a mesma veia afiada para a escritura e seus exemplos se tornam cada vez mais maduros e com maior potencial explanatório. A “Aposta de Cancian” é de uma lucidez e de uma perspicácia sem precedentes e encarna bem o espírito inquisidor e imparcial de uma boa empresa filosófico-científica. A leitura é agradável, mas não deixa de agredir os sentimentos mais íntimos de egoísmo. Sem a devida reflexão prévia sobre o assunto, torna-se intragável ler todas as palavras despidas de elogios à nossa espécie e é praticamente impossível não levar para o lado pessoal todas as conclusões que parecem diminuir nossa importância cósmica. Contudo, o leitor honesto não desistirá da leitura e aquele que tiver um comprometimento maior com as respostas certamente apreciará o processo, sentindo-se enriquecido pelos posicionamentos e testando os seus próprios preconceitos com os exercícios mentais. No mais, fica o convite para o aprofundamento nas referências bibliográficas, que traduzem o que de melhor temos, não só nas especulações filosóficas, mas também nos estudos científicos de ponta.”
— Jairo Moura
“Três excelentes livros! Comecei por Ateísmo & Liberdade, que me cativou o suficiente para que eu decidisse simplesmente ler tudo que o André Cancian escrevesse... E assim foi: li na sequência O Vazio da Máquina e devorei a tão esperada terceira obra, que considero a melhor em todos os sentidos. O André é um filósofo cujo estilo é cativante! Seguirei lendo tudo o que ele produzir... Com certeza!”
— Edmundo Medeiros
“Vai do abc do pensamento lógico, passando pela ideia natural da vida, e chega a um grande final que, caso as pessoas sigam o raciocínio completo, culmina sem titubear na conclusão racional de que o niilismo é uma visão lúcida da vida. Material de apoio que o acompanha num caminho sem fantasia, o acomoda no vazio, e o deixa a pensar.”
— Renato Caliari
“Muito bem escrito e esclarecedor. Argumentações muito bem embasadas. A ironia é utilizada de forma a esclarecer e chamar a atenção do leitor. Recomendo a leitura aos espíritos fortes, com estômago suficiente para receber os socos que receberá por toda a leitura.”
— Márcio Alexandre de Freitas