Author: | Filipe Pinto E Lobo de Jesus Silva | ISBN: | 9789724068596 |
Publisher: | Almedina | Publication: | March 10, 2017 |
Imprint: | Language: | Portuguese |
Author: | Filipe Pinto E Lobo de Jesus Silva |
ISBN: | 9789724068596 |
Publisher: | Almedina |
Publication: | March 10, 2017 |
Imprint: | |
Language: | Portuguese |
Quer a nível nacional quer no plano internacional, tem-se vindo a assistir a um aumento exponencial do número e do valor de operações de reestruturação empresarial (sobretudo, de fusões e aquisições). Vários estudos empíricos têm vindo a demonstrar, no entanto, que, embora sejam, em teoria, motivadas pela expectativa de obtenção de ganhos económicos, comerciais e/ou financeiros (comummente designados sinergias), uma parte significativa destas transações, não só não cria qualquer valor para as empresas envolvidas e para os seus sócios, como, em alguns casos, destrói por vezes, irreversivelmente o valor que as empresas tinham antes da operação. Por que razão, então, continuam os gestores a recorrer a estes instrumentos jurídico-económicos em tão larga escala? Partindo deste paradoxo, a presente obra procura apurar se determinadas transações podem ter subjacentes, não motivações de natureza económica e financeira (como seria expectável), mas motivações fiscais. Dito de outro modo, fará ou não sentido admitir que certas operações de reestruturação são realizadas com o objetivo de obter uma poupança fiscal que não seria alcançada por outra via? Em caso afirmativo, serão os mecanismos jurídicos europeus e nacionais eficazes no combate a esquemas abusivos?
Quer a nível nacional quer no plano internacional, tem-se vindo a assistir a um aumento exponencial do número e do valor de operações de reestruturação empresarial (sobretudo, de fusões e aquisições). Vários estudos empíricos têm vindo a demonstrar, no entanto, que, embora sejam, em teoria, motivadas pela expectativa de obtenção de ganhos económicos, comerciais e/ou financeiros (comummente designados sinergias), uma parte significativa destas transações, não só não cria qualquer valor para as empresas envolvidas e para os seus sócios, como, em alguns casos, destrói por vezes, irreversivelmente o valor que as empresas tinham antes da operação. Por que razão, então, continuam os gestores a recorrer a estes instrumentos jurídico-económicos em tão larga escala? Partindo deste paradoxo, a presente obra procura apurar se determinadas transações podem ter subjacentes, não motivações de natureza económica e financeira (como seria expectável), mas motivações fiscais. Dito de outro modo, fará ou não sentido admitir que certas operações de reestruturação são realizadas com o objetivo de obter uma poupança fiscal que não seria alcançada por outra via? Em caso afirmativo, serão os mecanismos jurídicos europeus e nacionais eficazes no combate a esquemas abusivos?