A bela e a fera

Fiction & Literature, Short Stories, Literary
Cover of the book A bela e a fera by Clarice Lispector, Rocco Digital
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Author: Clarice Lispector ISBN: 9788581225487
Publisher: Rocco Digital Publication: April 1, 1999
Imprint: Language: Portuguese
Author: Clarice Lispector
ISBN: 9788581225487
Publisher: Rocco Digital
Publication: April 1, 1999
Imprint:
Language: Portuguese

Livro póstumo de contos, A bela e a fera apresenta ao leitor duas Clarices: a primeira, uma jovem aflita, com imaginação de extrema vitalidade, que, aos 14 anos, começa a inventar histórias e a escrever contos insólitos que têm como marca a expressão de intensos impulsos emocionais. Clarice Lispector perdera pouco antes sua mãe, que já conhecera paralítica. A menina de 1940 carregava uma dor dupla: a perda da mãe, com quem mal pudera se relacionar, e o martírio de não tê-la salvo da enfermidade ao nascer, conforme a previsão dos médicos. Foi neste contexto que, a partir de 1940, surgiram os contos da primeira parte do livro. Mas nem assim Clarice perde o humor. Os ensaios de Clara para pedir ou apenas comunicar seu casamento com W. são hilariantes, e sem dúvida compartilhados por todas as adolescentes do mundo. Mas o desfecho trágico – W. se mata, antes da declaração da amada – é só de Clarice Lispector. Olga Borelli lembra que Clarice costumava dizer que só escrevia quando "a coisa vem". E foi assim que vieram os dois contos escritos em seus últimos meses de vida, em 1977: " Um dia a menos" e " A bela e a fera". Este último, segundo Olga, nascido de uma visão dilacerada do encontro de uma dondoca com um mendigo ferido em Copacabana. A desgraça do mendigo da ferida aberta chocou a socialite, não apenas por lhe ter provocado um forte clamor por justiça social, mas por perceber que a ferida do mendigo era real, ao passo que ela sequer existia. Era uma alma penada pairando pelos salões e encobrindo com jóias um infinito vazio. Sua ferida era o nada. A bela e a fera, como os demais títulos de Clarice Lispector relançados pela Rocco, recebeu novo tratamento gráfico e passou por rigorosa revisão de texto, feita pela especialista em crítica textual Marlene Gomes Mendes, baseada em sua primeira edição.

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Livro póstumo de contos, A bela e a fera apresenta ao leitor duas Clarices: a primeira, uma jovem aflita, com imaginação de extrema vitalidade, que, aos 14 anos, começa a inventar histórias e a escrever contos insólitos que têm como marca a expressão de intensos impulsos emocionais. Clarice Lispector perdera pouco antes sua mãe, que já conhecera paralítica. A menina de 1940 carregava uma dor dupla: a perda da mãe, com quem mal pudera se relacionar, e o martírio de não tê-la salvo da enfermidade ao nascer, conforme a previsão dos médicos. Foi neste contexto que, a partir de 1940, surgiram os contos da primeira parte do livro. Mas nem assim Clarice perde o humor. Os ensaios de Clara para pedir ou apenas comunicar seu casamento com W. são hilariantes, e sem dúvida compartilhados por todas as adolescentes do mundo. Mas o desfecho trágico – W. se mata, antes da declaração da amada – é só de Clarice Lispector. Olga Borelli lembra que Clarice costumava dizer que só escrevia quando "a coisa vem". E foi assim que vieram os dois contos escritos em seus últimos meses de vida, em 1977: " Um dia a menos" e " A bela e a fera". Este último, segundo Olga, nascido de uma visão dilacerada do encontro de uma dondoca com um mendigo ferido em Copacabana. A desgraça do mendigo da ferida aberta chocou a socialite, não apenas por lhe ter provocado um forte clamor por justiça social, mas por perceber que a ferida do mendigo era real, ao passo que ela sequer existia. Era uma alma penada pairando pelos salões e encobrindo com jóias um infinito vazio. Sua ferida era o nada. A bela e a fera, como os demais títulos de Clarice Lispector relançados pela Rocco, recebeu novo tratamento gráfico e passou por rigorosa revisão de texto, feita pela especialista em crítica textual Marlene Gomes Mendes, baseada em sua primeira edição.

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